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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Com financeiro e estiagem na América do Sul, soja opera com volatilidade na CBOT

Nesta terça-feira, o mercado internacional da soja fechou o pregão noturno no vermelho e estendeu as perdas para o início da sessão regular na Bolsa de Chicago. Depois das fortes altas de ontem, os preços recuam realizando parte dos ganhos registrados nesta segunda-feira e também sentindo a pressão das incertezas no mercado financeiro. Porém, por volta das 14h10 (horário de Brasília), os preços passaram para o campo positivo e a registrar ligeiras altas.

De acordo com o analista de mercado Carlos Cogo, da Cogo Consultoria Agroeconômica, os problemas com a crise europeia - que ainda não apresentam soluções eficazes e duradouras - e mais as baixas taxas de crescimento dos Estados Unidos seguem preocupando os investidores, que acabam recuando dos ativos mais arriscados como as commodities agrícolas.

"Em dezembro, muitos investidores saíram do mercado de grãos e esse processo continuou em janeiro. E ainda não foi definitivamente precificado o vlume real de quebra da safra sulamericana de soja que é maior do que está sendo veiculado", explica o analista.

Para o analista, a safra do Brasil deve ficar entre 70 a 71 milhões de toneladas, na Argentina, consultorias trabalham com uma colheita entre 44 e 46 milhões de toneladas e, no Paraguai, a estimativa é de que a produção consiga chegar a 5 milhões de toneladas.

Diante disso, o recuo dos preços reflete o movimento dos traders de focar a situação ainda indefinida e bastante delicada do cenário externo e a incerteza sobre o tamanho das perdas na América do Sul.

Cogo orienta para que os produtores fiquem em "compasso de espera" para o momento em que a crise não seja mais o foco dos investidores e que eles se deparem com o volume real dos prejuízos na produção sulamericana.

Milho e Trigo - Diferente da soja, que nesta quarta-feira opera volátil, o trigo e o milho recuam em Chicago. Os mercados realizam lucros depois das fortes altas da sessão de ontem. Além disso, as incertezas do mercado financeiro e o dólar sustentado também pesam sobre as cotações.

No entanto, um fator que poderia limitar as baixas do milho é o reporte do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) da venda de 120 mil toneladas do grão para o Egito.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

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