Com foco na demanda, o mercado internacional da soja vem ampliando seus ganhos na sessão desta terça-feira (13) na Bolsa de Chicago. Os principais vencimentos, por volta das 11h50 (horário de Brasília), operavam com altas de dois dígitos, que variavam de 13,6 a 15 pontos, levando todos os contratos a superarem os US$ 9,00 por bushel. A posição maio/16, referência para a safra brasileira, era cotada a US4 9,14 por bushel.
No Brasil, os preços também dispararam nos portos com o mercado se beneficiando não só com as fortes altas registradas em Chicago, mas também do dólar. Na sessão de hoje, a moeda norte-americana avança e, ao longo dos negócios, já cheogu a subir mais de 2% e bater na máxima de 3,8524.
Com isso, em Rio Grande, a soja disponível registrava um ganho de 4,55% para R$ 85,00 por saca e, no porto de Paranaguá, a subida era de 1,23% para R$ 82,00. Já o produto da nova safra era cotado a R$ 81,00 no terminal paranaense e a R$ 81,50 no gaúcho, com altas de 1,25% e 2,90%, respectivamente.
Os negócios, porém, seguem pontuais, como explicou o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. O momento para o produtor brasileiro, que já tem cerca de 40% da nova safra comercializada e 95% ou mais da safra velha, não é tão vantajoso com os atuais níveis de preços e, essa recente evolução das cotações ainda não leva o mercado aos valores alcançados nos últimos meses.
Bolsa de Chicago
Segundo relataram analistas internacionais, as notícias que chegam nesta terça em relação ao consumo da soja norte-americana atuam como importante fator de estímulo para as cotações, entre elas as informações sobre as importações chinesas de setembro. No mês passado, a nação asiática comprou 7,26 milhões de toneladas em relação ao mesmo mês do ano passado.
E apesar de a informação trazer ainda um recuo em relação a agosto e a maior parte do total ter como principal origem a América do Sul, foi muito bem recebida pelo mercado
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