Na manhã desta quinta-feira o mercado ainda se comporta de forma técnica depois das altas dos últimos dias, mesmo em um momento de pressão sazonal sobre as cotações em função do andamento da colheita nos Estados Unidos.
Porém, os bons números da demanda dos últimos dias e as irregularidades no regime de chuvas na região central do Brasil ganham cada vez mais espaço do radar dos traders. Além disso, a postura dos vendedores nas principais origens também é considerada.
SOJA -0,4
MILHO -2,0
DOLAR
Após abrir em queda e abaixo de R$ 3,80, o dólar virou e passou a operar em alta nesta quinta-feira (15), com o mercado atento aos desdobramentos da política local e em meio a expectativas que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não eleve os juros neste ano, o que ajudaria mercados emergentes.
Às 9h50, a moeda norte-americana subia 0,12%, a R$ 3,8175 na venda.
Na véspera, a moeda norte-americana encerrou em queda de 2,08%, a R$ 3,8126 na venda, anulando boa parte do avanço de 3,58% registrado na véspera, a maior alta diária em mais de quatro anos.
No mês, a divisa acumula queda de 3,86%. No ano, porém, a valorização é de 43,4%.
Juros mais altos nos Estados Unidos atrairiam para aquele país recursos aplicados atualmente em outros mercados, como o Brasil. Com o país mais atraente para investimentos, aumentaria a demanda por dólares - fazendo assim seu valor subir em relação a moedas como o real.
Nesta quinta, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes à venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou US$ 4,606 bilhões, ou cerca de 45% do lote total, que corresponde a US$ 10,278 bilhões.
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