O mercado internacional da soja, nesta quarta-feira (30), caminha de lado na Bolsa de Chicago aguardando pelos novos números do USDA.
Segundo analistas , esse é um relatório importante, uma vez que trata dos estoques finais."Esses números devem vir com algum ajuste negativo, e a safra passada também pode vir com ajuste, teremos que observar se vai haver essa modificação", diz. "Esse ainda será o maior estoque de virada de safra, mas bem menor do que o inicialmente estimado pelo USDA em cerca de 12 milhões de toneladas. Então, é positivo neste período na ótica comparativa, pois reflete um consumo bastante expressivo ao longo do ano", completa.
As estimativas da agência internacional de notícias DTN Progressive Farmer variam entre 4,49 milhões e 6,12 milhões de toneladas, com média de 5,55 milhões. Em 1º de setembro de 2014, os estoques trimestrais reportados vieram em 2,5 milhões de toneladas. Já em junho deste ano, quando foi divulgado o reporte para a posição de 1º de junho, o volume era de 17,01 milhões de toneladas.
Paralelamente, o mercado ainda trabalha com seus fundamentos, entre eles, o bom avanço da colheita nos EUA bem como a satisfatória maturação das plantas nessa conclusão da safra 2015/16 e, ao mesmo tempo, a demanda voltando os olhos novamente à soja norte-americana, segundo explicam analistas.
MILHO
. A perspectiva é que os estoques de milho fiquem entre 41,84 milhões a 45,72 milhões de toneladas, até 1º de setembro.
No mesmo período do ano anterior, os estoques de milho no país estavam próximos de 31,4 milhões de toneladas. Já no último boletim, referente até 1º de junho, os estoques de milho estavam em 112,96 milhões de toneladas. Além disso, os investidores também acompanham as informações vindas do campo, com o avanço da colheita norte-americana.
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