Jesus

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Soja inicia a semana recuando com previsão de clima melhor nos EUA e dólar mais alto

 mercado internacional da soja iniciou a semana operando com expressiva queda nesta segunda-feira (20). Por volta das 7h50 (horário de Brasília), os principais vencimentos da oleaginosa perdiam mais de 10 pontos e também o patamar dos US$ 10,00 por bushel, batendo assim, ao longo dos negócios, nos menores níveis desde 9 de julho, de acordo com o que informou a agência internacional de notícias Reuters. 
Segundo explicam analistas internacionais, as baixas são reflexo das perspectivas de melhores condições de clima para o desenvolvimento da safra 2015/16, o que já reflete em baixas também par o trigo e para o milho na CBOT. 
"Os meteorologistas esperam um clima melhor para a maior parte do Corn Belt nesta semana depois de um final de semana de chuvas generalizadas", disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do banco internacional Commonwealth Bank. 
Nos últimos dias, apesar de ainda terem sido muito chuvosos em determinadas regiões dos EUA, as precipitações já apontaram uma trégua, como mostra o mapa a seguir, do site internacional AgWeb. Os acumulados em estados-chave na produção de grãos ficaram em 25,4 mm, contra volumes que passavam de 50 nos últimos períodos. 
Chuvas nos últimos 7 dias nos EUA - Fonte: AgWeb
Chuvas nos últimos 7 dias nos EUA - Fonte: AgWeb
Nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga, depois do fechamento do mercado, seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras trazendos os índices de desenvolvimento das lavouras e suas condições. Os números são aguardados pelos traders e também podem influenciar o mercado. Em seu últim reporte, a instituição apontou em 62% as plantações de soja em boas ou excelentes condições. 
Além disso, o dólar mais valorizado, ainda de acordo com os analistas, também pesa sobre as cotações neste pregão. 
A moeda norte-americana bateu em uma máxima de três meses frente a uma cesta de principais moedas nesta segunda diante de informações sobre a economia americana, principalmente a possibilidade maior de uma alta nas taxas de juros nos próximos meses. A força do dólar tem uma base de pressão sobre os preços das commodities, uma vez que a divisa mais alta acaba reduzindo a competitividade dos produtos nas bolsas americanas. 

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