Os juros futuros oscilaram sem uma direção única e perto da estabilidade nos primeiros negócios desta sexta-feira, 22, diante de uma prévia da inflação oficial de maio praticamente em linha com a mediana das estimativas. Depois da divulgação, nos Estados Unidos, da inflação ao consumidor, contudo, o dólar ganhou força no exterior e internamente, impulsionando as taxas futuras.
Às 9h56, o DI com vencimento em julho de 2015 apontava 13,445%, na máxima, ante 13,430% no ajuste de ontem. O DI para outubro deste ano, 13,730%, de 13,690%. O contrato com vencimento em janeiro de 2016 tinha taxa de 13,83% (13,79% no ajuste anterior). O DI para janeiro de 2017, de 13,41% e o para janeiro de 2021, de 12,44%. Os ajustes de ontem desses dois últimos contratos foram de 13,36% e 12,42%, respectivamente.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,60% em maio, divulgou nesta manhã o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou ligeiramente acima da mediana das estimativas, de 0,59%, calculada com base em um intervalo de previsões que ia de 0,50% a 0,66% (levantamento AE Projeções). Em 12 meses até maio, a inflação foi de 8,24%. Esse resultado não muda as apostas de que o ciclo de elevação da Selic deve continuar.
O mercado aguarda discurso do presidente do Banco Central, em seminário no Rio, à tarde, para confirmar essa perspectiva. Há ainda expectativa com o contingenciamento do Orçamento de 2015, a ser confirmado ainda hoje.
Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) norte-americano subiu 0,1% em abril ante março, em linha com a previsão. O núcleo do CPI sobe 0,3%, na mesma comparação, acima do esperado +0,2%. A surpresa com o núcleo dá força à possibilidade de um aumento de juros ainda este ano naquele país.
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