O mercado da soja na Bolsa de Chicago tenta uma recuperação nesta manhã de quinta-feira (21) depois de consecutivas baixas. Os futuros da oleaginosa trabalha com ligeiras altas que variam entre 3,50 e 4,75 pontos entre os principais vencimentos.
Dessa forma, a primeira posição - julho/15 - já buscava, novamente, se consolidar acima dos US$ 9,40 por bushel, enquanto o contrato novembro/15, referência para a safra norte-americana recuperava o patamar dos US$ 9,20 e e era negociado a US$ 9,23.
De acordo com analistas, o mercado passa por um movimento de recuperação técnica depois dos últimos recuos registrados nos pregões anteriores, motivados pelo bom desenvolvimento da nova safra nos Estados Unidos e das perspectivas de uma continuidade desse cenário.
Nesta quinta, como tradicionalmente acontece, o USDA deve reportar seu novo boletim semanal de vendas para exportação e o mercado também aguarda por essas informações.
MILHO
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago exibem ligeiros ganhos entre 1,75 e 2,00 pontos. O vencimento julho/15 era cotado a US$ 3,62 por bushel, depois de ter fechado o pregão anterior abaixo dos US$ 3,60 por bushel.
As cotações do cereal esboçam uma recuperação frente às perdas recentes. Em meio às perspectivas de boa safra nos EUA e o clima favorável, as cotações do milho não têm conseguido avançar. As chuvas permanecem aparecendo no Meio-Oeste do país, fator que tem contribuído para a germinação e desenvolvimento da cultura.
Paralelamente, as agências internacionais começam a destacar as preocupações com a demanda. Há rumores de que a China poderia reduzir as importações de DDG, subproduto do processamento de milho em etanol usado na fabricação de rações, já que os seus estoques estariam lotados.
Ainda ontem, a forte alta do dólar também contribuiu para pressionar os preços, assim como, as informações da gripe aviária no país. Outro fator que também pode influenciar o andamento dos negócios é o relatório de vendas para exportação, que será divulgado pelo USDA
Na semana anterior, o número, da safra 2014/15, ficou em 370 mil toneladas do grão. Uma queda de 56% em comparação com o último reporte do departamento, de 841,8 mil tonelada
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