O dólar inicia o segundo trimestre em baixa de mais de 1% ante o real, o que faz da moeda brasileira a de melhor desempenho entre os 34 principais pares da divisa americana nesta sessão.
O movimento aqui é influenciado pelo enfraquecimento do dólar no exterior, após dados mais fracos vindos do mercado de trabalho privado nos EUA. Além disso, a continuação do desmonte de posições compradas em dólar, formadas ao longo dos últimos trimestres, e a boa recepção ao desempenho do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em audiência ontem na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal também alimentam as vendas de dólares, apesar das contínuas incertezas.
Investidores receberam bem o acordo com prefeituras do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas ainda assim o projeto que força a adoção de novo indexador de débitos de Estados e municípios ainda está na pauta, mantendo uma boa dose de cautela no radar.
O anúncio ontem do início da rolagem de contratos de swap com vencimento em maio também alimenta o apetite por vendas de dólares. Às 9h48, o dólar comercial caía 1%, a R$ 3,1602, na mínima indo a R$ 3,1324. O dólar para maio recuava 1,21%, a R$ 3,1810. O euro cedia 0,92%, a R$ 3,4020.
A queda do dólar se estende ao mercado de DI, já que um alívio no câmbio reduz riscos de pressão inflacionária que poderiam levar o Banco Central a estender o ciclo de aperto monetário.
O DI janeiro de 2016 recuava a 13,440% ao ano, ante 13,499% ao ano no ajuste anterior. O DI janeiro de 2017 cedia a 13,290% ao ano, contra 13,379% ao ano no último ajuste. O DI janeiro de 2021 caía para 12,840% ao ano, frente a 12,939% ao ano no ajuste da véspera.
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