O dólar e os juros futuros recuam no começo da sessão desta segunda-feira, dando sequência ao movimento do último pregão, diante do alívio desses ativos no exterior. Seguem as dúvidas quanto à intensidade do aperto monetário nos Estados Unidos, após o Federal Reserve (Fed) na semana passada sugerir que a alta de juros ocorrerá de forma ainda mais gradual que a antecipada.
Por volta das 10h, o dólar comercial caía 0,82%, para R$ 3,2030. O dólar para abril cedia 0,76%, a R$ 3,2195. No exterior, o Dollar Index perdia 0,36%.
Entre os juros futuros, o DI janeiro/2016 recuava a 13,610% ao ano, contra 13,689% no ajuste anterior. Já o DI janeiro/2017 cedia a 13,460%, ante 13,550% no último ajuste. Enquanto isso, o contrato com vencimento em janeiro/2021 tinha baixa a 13,000%, frente a 13,099% no ajuste anterior. O "yield" do Treasury de dez anos recuava a 1,922%, ante 1,9303% do fechamento anterior.
Nesta segunda-feira, a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse que o Fed está monitorando o dólar, entre outros fatores, ao avaliar quando subir os juros, movimento que, de acordo com ela, é viável que ocorra em junho, segundo a 'Bloomberg".
Nesta segunda, as atenções estarão voltadas para discurso do vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, em evento em Nova York. À noite, com os mercados domésticos fechados, o foco se volta para declarações do presidente do Fed de Chicago, John Williams, na Austrália. Ainda nesta sessão, indicadores econômicos também serão monitorados, entre eles o índice de atividade nacional do Fed de Chicago e vendas de casas nos EUA.
Ainda no plano externo, a Grécia ocupa os holofotes nesta segunda, em meio às dúvidas sobre a capacidade do país de honrar compromissos com credores. O primeiro ministro do país, Alex Tsipras, reúne-se nesta segunda-feira com a chanceler alemã, Angela Merkel. Declarações do presidente do Banco Central Europeu, Mario Dragui, também estão no radar.
No Brasil, o noticiário em torno do ajuste fiscal segue concentrando as atenções. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, encontra-se nesta segunda-feira com o presidente da GE, Jeffrey Immelt.
As dúvidas sobre a renovação do programa de swaps cambiais também devem influenciar os negócios. O presidente do BC, Alexandre Tombini, tem amanhã audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, e há expectativa de que dê alguma sinalização sobre o futuro da "ração" diária, que acaba no próximo dia 31.
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