Em Chicago, os futuros da soja têm oscilações poucas expressivas na manhã desta quarta-feira (11). As posições mais negociadas sobem pouco mais de 1 ponto, tentando iniciar uma recuperação depois das baixas de dois dígitos registradas na sessão anterior.
O mercado não se surpreendeu muito com os números do USDA divulgados ontem, já que o reporte trouxe pouquíssimas mudanças, e segue operando de forma técnica, sem se ater muito a seus já conhecidos fundamentos, de acordo com o que explicam analistas.
Em contrapartida, no Brasil as cotações seguem sendo favorecidas pela escalada do dólar frente ao real, que fechou, nesta terça-feira (10), com alta de 2% e a R$ 2,83, maior nível em 10 anos. Com isso, os preços da oleaginosa fecharam entre R$ 64,50 e R$ 65,20 nos portos brasileiros.
MILHO
O mercado ainda reflete os números do boletim de oferta e demanda do USDA e dá continuidade ao movimento negativo. Nesta terça-feira, o órgão aumentou a projeção para os estoques globais de milho da safra 2014/15, para 189,64 milhões de toneladas e da produção mundial, para 991,29 milhões de toneladas de milho.
O departamento também indicou uma ligeira redução nos estoques norte-americanos, de 47,68 milhões para 46,42 milhões de toneladas do grão. O número ficou abaixo da estimativa do mercado que, apostava em número ao redor de 47,53 milhões de toneladas. Em relação ao milho destinado à produção de etanol, o número ficou em 133,36 milhões de toneladas, contra 131,45 milhões de toneladas, projetadas no boletim de janeiro.
A produção brasileira de milho foi mantida em 75 milhões de toneladas. Já a produção da Argentina ficou dentro das perspectivas do mercado, em 23 milhões de toneladas do grão.
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