Depois de uma manhã de estabilidade na Bolsa de Chicago, os futuros da soja voltaram a recuar no início da tarde desta terça-feira (27). Entre as posições mais negociadas, as baixas variavam entre 7,75 e 10,50 pontos.
Como já vem sendo sinalizado pelos analistas e consultores, o mercado segue buscando novas notícias que possam direcionar as cotações de maneira mais significativa, como os boletins reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
E nesta terça, o USDA trouxe duas informações ao mercado, sendo uma delas o cancelamento de uma compra da China de 120 mil toneladas de soja da safra 2014/15 e, ao mesmo tempo, uma venda de 111 mil da mesma temporada para destinos desconhecidos. O cancelamento acaba exercendo um efeito psicológico negativa sobre as cotações, porém, a venda acaba limitando as baixas e assim, os negócios registram mais um dia de volatilidade no cenário internacional.
Paralelamente, ainda há a espera de uma definição do cenário climático na América do Sul, principalmente no Brasil, onde as condições são adversas e já provocam perdas irreversíveis em importantes regiões produtoras. Porém, ainda segundo analistas, essas perdas ainda não têm sido consideradas pelo mercado global, o qual trabalha com números de uma safra cheia, na casa de 95 milhões de toneladas, o qual não deve se concretizar.
A tendência para essa semana, segundo explicou o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, deve ser de um mercado caminhando de lado pelo menos até o final dessa semana, justamente por conta da falta de novidades concretas.
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