Diversas regiões do Mato Grosso estão com as lavouras de soja infestadas por mosca branca, relata a entomologista da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, Lucia Vivan. As áreas com maiores populações do inseto são Sapezal, Campo Novo do Parecis, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Tapurah, Primavera do Leste e Serra da Petrovina. Um dos principais fatores que causam esse cenário é a ocorrência de plantas hospedeiras nessas regiões.
“A cultura de algodão próxima desses locais mantém a população de mosca branca até o início do plantio da soja. Assim, ela migra para a soja. O que estamos vendo a campo é que a maioria das regiões com plantio de algodão estão com alto número desses insetos. Eles estão sobrevivendo em soqueiras de algodão ou mesmo em diversas plantas daninhas que são hoespedeiras e acabam atacando a cultura da soja. Em trabalhos realizados pela Embrapa a partir de 15 ninfas por folíolo pode-se ter redução de rendimento na cultura da soja, principalmente se esse ataque ocorrer no período de enchimento de grãos”.
Outro fator que tem agravado a situação é clima mais seco. “Esta condição que se apresenta em boa parte do Mato Grosso proporciona o aumento populacional e a redução do ciclo biológico da praga, elevando o número de gerações da mosca branca”, explica a pesquisadora.
Após detectada a infestação, é importante que o produtor controle a mosca branca principalmente para evitar a migração para outras áreas. A entomologista recomenda aplicações químicas. “O controle deve ser feito com produtos específicos ou então com neonicotinóides, sendo o acetamipride o princípio ativo que apresenta melhores resultados”.
A pesquisadora ressalta, porém, que o controle deve ser regional. “Não adianta nada se somente um produtor tomar as medidas necessárias para o controle, se os demais nas imediações da área também não o fizerem. Isso porque esse controle será limitado já que a praga migra muito entre as áreas”. Também, é preciso erradicar as plantas tigueras de algodão e destruir as soqueiras de algodão, que mantém a população de mosca branca durante a entressafra.
“A cultura de algodão próxima desses locais mantém a população de mosca branca até o início do plantio da soja. Assim, ela migra para a soja. O que estamos vendo a campo é que a maioria das regiões com plantio de algodão estão com alto número desses insetos. Eles estão sobrevivendo em soqueiras de algodão ou mesmo em diversas plantas daninhas que são hoespedeiras e acabam atacando a cultura da soja. Em trabalhos realizados pela Embrapa a partir de 15 ninfas por folíolo pode-se ter redução de rendimento na cultura da soja, principalmente se esse ataque ocorrer no período de enchimento de grãos”.
Outro fator que tem agravado a situação é clima mais seco. “Esta condição que se apresenta em boa parte do Mato Grosso proporciona o aumento populacional e a redução do ciclo biológico da praga, elevando o número de gerações da mosca branca”, explica a pesquisadora.
Após detectada a infestação, é importante que o produtor controle a mosca branca principalmente para evitar a migração para outras áreas. A entomologista recomenda aplicações químicas. “O controle deve ser feito com produtos específicos ou então com neonicotinóides, sendo o acetamipride o princípio ativo que apresenta melhores resultados”.
A pesquisadora ressalta, porém, que o controle deve ser regional. “Não adianta nada se somente um produtor tomar as medidas necessárias para o controle, se os demais nas imediações da área também não o fizerem. Isso porque esse controle será limitado já que a praga migra muito entre as áreas”. Também, é preciso erradicar as plantas tigueras de algodão e destruir as soqueiras de algodão, que mantém a população de mosca branca durante a entressafra.
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