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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Cenário interno e alta no exterior mantêm dólar em elevação


O dólar já saiu das máximas ante o real nesta quarta-feira, mas segue pressionado e próximo dos maiores níveis em duas semanas. Os negócios no plano doméstico são influenciados pelo fortalecimento da divisa no exterior, em meio a um clima de expectativa antes da decisão do Copom e a um aumento das incertezas com relação à política econômica doméstica.

Às 10h25, o dólar comercial tinha oscilação positiva de 0,03%, a R$ 2,5738. Na máxima, a cotação foi a R$ 2,5870, maior patamar intradia desde 19 de novembro (R$ 2,5985). O dólar para janeiro tinha alta de 0,18%, a R$ 2,5940, após alcançar R$ 2,6065.

No exterior, o dólar bate os maiores níveis desde março de 2009 contra uma cesta de divisas e renova máximas em vários anos contra o euro, o iene e o dólar australiano. O mercado ainda reage a comentários feitos na véspera por autoridades do Federal Reserve, que reforçaram leituras de que 2015 será ano de aumento de juros nos EUA.

O dólar pode acelerar os ganhos no decorrer da manhã caso uma série de indicadores americanos venha mais forte que o esperado. No Brasil, segue o debate em torno da política econômica. Os mercados de modo geral reagiram bem às expectativas e à posterior confirmação de Joaquim Levy, Nelson Barbosa e Alexandre Tombini na equipe econômica. O anúncio de uma meta de 1,2% de superávit primário para 2015 também foi bem visto, uma vez que demonstrou a intenção de se fazer uma política fiscal mais crível e transparente.

No entanto, a ausência de detalhes sobre como a meta será cumprida e a demora na definição de nomes para o Tesouro Nacional e o BNDES, junto com um quadro de economia ainda estagnada e a deterioração nas expectativas para a zona do euro e a China, acabou gerando dúvidas sobre a capacidade e disposição do governo de adotar uma política econômica mais austera.

Essas dúvidas podem aumentar caso o Banco Central não entregue a alta de 0,50 ponto percentual inteiramente projetada no mercado de DI. Um acréscimo menor poderia frustrar expectativas de um BC mais comprometido no controle de preços, o que por sua vez teria impactos sobre a credibilidade da nova equipe econômica. 

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