Ao mesmo tempo em que a colheita americana e o plantio brasileiro enfrentam problemas, a demanda continua crescendo e sem dar qualquer sinal de desaquecimento. Na segunda-feira (20), o USDA anunciou a venda de mais de 500 mil toneladas de soja em grão para a China e destinos desconhecidos.
Foram vendidas 419 mil toneladas da oleaginosa para a China e mais 113 mil toneladas a destinos não revelados, de acordo com o reporte do departamento norte-americano. A China é hoje a maior importadora mundial da soja e, até o último dia 9 de outubro, ainda de acordo com números do USDA, já havia adquirido 15,49 milhões de toneladas da safra 2014/15 dos Estados Unidos.
Nesta quinta-feira (23), o departamento norte-americano traz seu novo boletim de vendas para exportação e os números devem mexer com o andamento dos preços. Até a última semana, o volume de soja comprometido da nova safra norte-americano já se aproximava de 30 milhões de toneladas, frente às 46,270 milhões estimadas pelo USDA para serem exportadas em todo o ano comercial 2014/15. Os embarques do país, ou seja, aquilo que efetivamente já saiu dos EUA, supera as 5 milhões de toneladas.
"A demanda é forte, mas não o suficiente para anular os efeitos desse aumento forte na oferta mundial. Mas, com os preços começando a reagir, estamos sentindo que os compradores lá fora estão acelerando as compras, acreditando que, se deixarem para fazer essas operações mais para frente, podem pagar patamares mais altos
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