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terça-feira, 8 de abril de 2014

Exportação de milho para China consolida agricultura do Brasil, diz consultor

Nesta terça-feira (8), a China anunciou a formalização de um acordo de importação de milho com o Brasil. O objetivo desse acordo seria, segundo autoridades, reduzir a dependência do produto vindo dos Estados Unidos, que é responsável pelo fornecimento de, aproximadamente, 90% do cereal que é comprado pela nação asiática. 
Para Liones Severo, consultor do SIM Consult, esse acordo era o que faltava para a consolidação da agricultura brasileira. "Agora podemos vender soja e milho para a China, o maior consumidor de alimentos do mundo, era isso que precisávamos para a agricultura brasileira se consolidar", disse.
A demanda chinesa pelo cereal aumentou, entre 2009 e 2013, cerca de 39 vezes. Para Severo, a China deverá se tornar, aos poucos, o maior importador mundial de milho - posto atualmente ocupado pelo Japão -, o que potencializa ainda mais o efeito desse acordo para a produção e o mercado brasileiros. 
Segundo informações da agência internacional Dow Jones Newswires, esse acordo foi assinado pela Associação Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China em 31 de março, após meses de preparação. A decisão mais demorada foi a de quais tipos de milho brasileiro seriam aceitáveis para a compra. 
Afinal, como explicou a agência Reuters, essa autorização para o grão do Brasil chega em mais um revés para as vendas dos Estados Unidos, depois que órgãos controladores recusaram aproximadamente 1 milhão de toneladas de uma variedade geneticamente modificada não aprovada pelo país. 
O volume de milho que será destinado à China, no entanto, ainda é incerto e, de acordo com Severo, dependerá de uma situação de mercado. Porém, o consultor do SIM Consult, já afirma que esse acordo abre um grande e promissor caminho para as exportações brasileiras. "O milho é o cereal mais consumido do mundo", diz. 
Severo explica que uma das maiores necessidades atuais dos chineses é a alta demanda pela ração animal, dado pelo aumento do consumo de proteína, o que acentua a procura por farelo de soja e, consequentemente, milho. Na produção de alimentação animal, para cada parte de farelo são necessárias quatro de milho. Com essa demanda extremamente aquecida, o temor é de que o gigante asiático passe por um déficit de milho.
Frente a isso, o consultor acredita ainda que essas informações estimularão um aumento da produção brasileira, principalmente com uma expansão da área de safrinha no Brasil, a qual recuou este ano por conta dos baixos preços praticados no mercado interno. "Com exportações para um grande tomador, os preços internos ficarão mais equalizados com o mercado internacional", acredita Liones Severo.
As importações de milho da China, no entanto, têm algumas cotas e que as detém é a estatal de grãos Cofco e, recentemente, como forma de ampliar seus negócios e também de garantir o abastecimento, a empresa adquiriu mais duas tradings, sendo 51% da holandesa Nidera, por US$ 1,2 bilhão, e formou uma joint venture com a Noble, por US$ 1,5 bilhão. 

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