O mercado, que aos poucos vai se acostumando ao fim do dinheiro fácil vindo do Federal Reserve, começa a ampliar as apostas que os estímulos podem apenas mudar de mercado. A confirmação da fraqueza da economia da China, via divulgação do PMI, eleva a possibilidade de que o governo intervenha para garantir o crescimento do PIB de pelos menos 7%. Essa perspectiva favorece algumas moedas ligadas a commodities no início dos negócios.
Por aqui, o dólar abriu em queda ante o real, cotado a R$ 2,3220 (-0,09%) e, em seguida, testou mínima a R$ 2,3160 (-0,34%). Na BM&FBovespa, às 9h37, o dólar para abril recuava 0,32%, a R$ 2,3235. O PMI industrial da China de março caiu a 48,1, elevando especulações sobre mais medidas para estabilizar o crescimento. O euro também perde força, com o enfraquecimento da economia no bloco europeu medido pelo PMI composto. Além disso, pesa a expectativa com os leilões do Banco Central.
Nesta segunda-feira, 24, membros do G-7 se reunirão em Haia para discutir os movimentos recentes na Rússia e na Ucrânia, mas podem incluir no debate a questão da Moldávia, que estaria nos planos expansionistas da Rússia. Na agenda doméstica, destaque para o resultado das transações correntes do Balanço do Pagamentos do País de fevereiro, às 10h30. Levantamento realizado pelo AE Projeções mostra que as expectativas para as transações correntes são de um saldo negativo entre US$ 7,300 bilhões a US$ 8,600 bilhões.
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