O suporte da demanda e das incertezas sobre a safra da América do Sul continuam presentes no mercado e os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago iniciam a semana operando com forte alta nesta segunda-feira (24).
No Brasil, a seca ainda preocupa e as lavouras seguem sofrendo perdas de produtividade. Este ano, foi registrado o janeiro mais seco em 60 anos e prejudica também outras culturas como o milho, cana-de-açúcar e café.
Ao mesmo tempo, o excesso de chuvas já compromete a qualidade da soja que vem sendo colhida no Mato Grosso, além de atrasar os trabalhos de campo e, consequentemente, a entrada dessa oferta no mercado mundial, o que também acaba se tornando um fator positivo para os preços.
A falta de produto nos Estados Unidos e a demanda ainda muito aquecida complementa o quadro positivo para as cotações da oleaginosa. Nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza seus números sobre os embarques do país e, até a última semana, o volume já passava de 34 milhões de toneladas.
Soja + 11,6
Milho -3,4
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