O dólar abriu em queda nesta terça-feira, 7, ainda repercutindo comentários feitos na segunda-feira, 6, pela agência de classificação de risco Moody''s sobre a manutenção do rating brasileiro. A moeda norte-americana tem sido negociada em uma faixa estreita ante seus principais rivais, com os investidores à espera da divulgação do payroll e da ata do Federal Reserve esta semana.
Por volta das 9h30 o dólar à vista no balcão recuava 0,42%, a R$ 2,3670. No mercado futuro, o dólar para fevereiro perdia 0,56%, a R$ 2,3835. Ontem, a Moody''s disse que o rating Baa2 do Brasil e sua perspectiva "estável" já levam em conta um crescimento fraco este ano, perto de 2%. Assim, se as projeções da agência se concretizarem, o País não deve ter sua nota soberana cortada.
"O grande medo do investidor é o rebaixamento da nota soberana do País, que está afastado pelo menos por uma das agências de rating, o que pode acalmar pontualmente os ânimos", diz o gerente de câmbio da Correparti, João Paulo de Gracia Corrêa.
Na manhã desta terça-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o índice de preços ao produtor (IPP) registrou alta de 0,62% em novembro ante outubro. O indicador acumula avanço de 5,04% no ano até novembro de 2013 e de 5,47% em 12 meses.
Na noite de ontem, o Senado dos EUA aprovou a nomeação de Janet Yellen para presidir o Fed. Ela substituirá Ben Bernanke a partir de 1º de fevereiro, se tornando a primeira mulher a dirigir o banco central norte-americano.
O mercado ainda deve ficar de olho nos dados sobre produção de carros em dezembro, que serão divulgados às 10h30 pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Os números podem dar sinais sobre o desempenho da economia brasileira no fechamento do quarto trimestre do ano passado.
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