O mercado passa por um movimento de realização de lucros depois das altas do pregão da última sexta-feira (27), quando as posições mais negociadas encerraram o dia com expressivos ganhos.
A baixa dos preços é reflexo também, segundo analistas, do registro de chuvas em regiões produtoras da Argentina. Não só a soja, mas também o milho, recuam com as informações de que as precipitações poderiam amenizar o estresse causado às plantas pelas condições de clima quente e seco.
Um relatório do instituto de meteorologia QT Weather reportado pela agência internacional Bloomberg aponta que áreas de produção no país terão de dois a três dias de chuvas essa semana depois de um "calor opressivo" nos últimos dias. De acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, cerca de 73% da área de milho já está semeada e o número para a soja é de 83%.
"Há temperaturas mais moderadas prevalecendo no Brasil e na Argentina, com pequenas, porém não pouco importantes, chuvas chegando", disse o economista especializado em agronegócio Dennis Gartman à Bloomberg.
Um relatório do do instituto DTN aponta que as províncias de Buenos Aires, Santa Fé e Cordóba terão chuvas nesta segunda-feira e as mesmas continuarão até 1º de janeiro. No Brasil, a partir do meio da semana, as precipitações devem aumentar e manter as condições favoráveis para o bom desenvolvimento das lavouras.
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