O clima irregular e oscilante dos últimos meses criou claro contraste entre as lavouras do Corn Belt norte-americano. Enquanto em Illinois e Indiana o ano é de recuperação, em Iowa existem fazendas que estão registrando produtividades comparadas às do ano passado, quando os Estados Unidos enfrentaram a maior seca das últimas cinco décadas.
Plantações baixas, com espigas e grãos menores do que o normal são sinais da estiagem de agosto. E ainda há vestígios do excesso de chuva enfrentado no plantio nesta temporada.
Na hora da colheita, a retirada da soja expõe as marcas dos pneus dos tratores que abriram a terra há quatro meses na propriedade de Bob Deo, em Maxwell, na região de Des Moines (IA). Dois meses após as enxurradas, as lavouras enfrentaram de quatro a cinco semanas de seca.
Ele planta 320 hectares, metade com soja e metade com milho, e estima produtividade igual à de um ano atrás. “Estou colhendo perto de 180 bushels por acre de milho [11 toneladas por hectare] e 45 bushels por acre de soja (3 t/ha), perto do rendimento de 2012.”
O resultado fica aquém das expectativas, mas mesmo assim é considerado bom, diante das condições agroclimáticas. “Não podemos reclamar porque prevíamos resultado pior, menos próximo das médias”, afirma Bob Deo.
Em relação ao potencial que as lavouras já demonstraram em anos anteriores, ele conta ter perdido 5 bushels por hectare de soja e 20 bushels por hectare de milho — 11% de quebra nos dois casos. “O plantio foi extremamente chuvoso e o tempo mudou totalmente para uma seca em agosto
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