O dólar opera na mínima
do dia, em queda de 1,04%, a R$ 1,996, menor cotação intradia desde 21
de março - quando, no fechamento, superou a marca de R$ 2 pela primeira
vez desde o fim de janeiro.
O fluxo maior de entradas pela conta financeira, combinado com o
volume mais fraco, acaba potencializando a queda da moeda, segundo
operadores. Assim como ontem, a baixa até agora tem detonado operações
de “stop loss” de investidores comprados na moeda americana, o que ajuda
a acelerar o movimento de retração do dólar ante o real.
A expectativa de que o Japão vá injetar ainda mais moeda na economia
para tentar recuperar seu crescimento, em conjunto com a continuidade
dos programas de estímulo monetário dos Estados Unidos libera ainda mais
liquidez no mundo, parte da qual acaba chegando ao Brasil e
pressionando o dólar para baixo.
“Apesar de o Brasil ter perdido parte de sua atratividade do passado
para investidores japoneses, a necessidade de diversificação de
portfólio sozinha já justifica a troca de ienes por outras moedas,
inclusive a local”, disse Gabriel Gersztein, estrategista-chefe da ICAP
Brasil. “Na prática, isso significa mais pressão de baixa para o dólar.”
No exterior, o dólar também opera em queda ante outras moedas
emergentes, com baixa de 0,40% em relação ao peso mexicano e de 0,50%
frente o rand sul-africano. Em relação ao euro, a divisa americana
registra queda de 0,66%.
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