Durante toda a semana os investidores têm buscado um melhor posicionamento frente ao relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será divulgado na tarde desta sexta-feira. Segundo o analista de mercado da Consultoria Agroeconômica, Carlos Cogo, sinaliza que o mercado espera que o departamento norte-americano reduza os números de estoques finais de soja nos Estados Unidos.
E qualquer alteração nos estoques, terá um impacto altista no mercado até a entrada na nova safra norte-americana. O relatório para a soja deve ser altista no curto prazo”, afirma o analista.
diante dos baixos estoques do país, a demanda, especialmente a chinesa, permanece aquecida e não dá sinais de retração. E o Brasil não tem sido eficiente em atender a demanda mundial. Os problemas logísticos impedem que a oferta brasileira chegue à velocidade necessária aos países compradores.
Do mesmo modo, o departamento norte-americano pode revisar para baixo os números da produção da Argentina, em função das intempéries climáticas que prejudicaram as lavouras desde o início do plantio. O analista destaca que as projeções para a safra brasileira também podem ser reduzidas.
Contrariamente, o relatório do USDA tende a ser negativo para os futuros do milho. Com o Brasil exportando volumes maiores do cereal, e com os embarques norte-americanos em ritmo lento, o departamento pode aumentar os números de estoques de passagem dos EUA, conforme acredita Cogo. Fator que pode pressionar negativamente as cotações em Chicago.
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