A falta de chuvas também castiga severamente a produção agrícola da Argentina e os prejuízos contabilizados também já são bastante sérios. Por conta disso, neste domingo (8), os produtores argentinos declararam que estão em alerta. A estiagem se estende desde dezembro, qunado foi registrado um mínimo histórico de precipitações na região.
A seca no país sulamericano atinge principalmente a região central e ameaça a produção de grãos, soja e também compromete as reservas de gado do país.
De acordo com Eduardo Buzzi, presidente da Federação Agrária Argentina (FAA), " a seca é cada dia mais grave em uma fase do ano chave para o sucesso ou fracasso da principal atividade agrária, que é a colheita bruta".
O presidente da Sociedade Rural de Santa Fé, Hugo Iturraspe informou que os bolsões de água estão se esgotando rapidamente e que, com isso, a província vai perder o estoque de gado. Iturraspe disse ainda que estão sendo feitas perfurações no solo para tentar hidratar o gado. No entanto, para dar de beber a 500 animais são necessários 40 mil litros de água por dia.
O milho e a soja são duas culturas bastante prejudicadas na Argentina assim como no Brasil. As lavouras do cereal passam por uma etapa crítica de seu crescimento e o as de soja estão em plena floração.
No entanto, segundo José Marcellino, diretor do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), uma precipitação nos próximos dias não serviria muito para o desenvolvimento do milho, uma vez que as perdas no rendimento já estão definidas. No centro e no sul de Córdoba, as perdas já estão estimadas em mais de 50% da produção.
Com informações da France Presse.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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