Quase dois milhões de hectares de milho safrinha foram plantados no Paraná e na região de Maringá, as colheitadeiras estão a todo vapor.
Depois das perdas com a geada e do excesso de umidade por causa da chuva em julho, os produtores aproveitam todos os dias de sol para limpar os campos.
Na propriedade de Antônio Gomes foram plantados 380 hectares. O agricultor está colhendo uma área de 150 hectares, que plantou mais cedo. Estas espigas já estavam bem formadas quando veio a geada. A preocupação agora é com a parte maior da propriedade, onde está plantado o milho tardio. Esse não sei quanto vai render de produtividade, nem como será a qualidade".
Na região de Maringá, cerca de 15% da área plantada já foi colhida. A chuva tem atrapalhado a rotina no campo.
José Cícero Aderaldo, superintendente de negócios da Cocamar, avalia a safra até o momento com perdas expressivas de quantidade estimadas de 30 a 40%. A perda de qualidade também deve ser grande. O milho já vem de situação delicada por causa da geada, o que o torna mais suscetível a desenvolver outros problemas.
Segundo Aderaldo, o ritmo de comercialização nesta safra é intenso quando comparado com safras anteriores, sobretudo porque o produtor já havia comercializado parte da safra antecipadamente.
O preço pago ao produtor está na faixa de R$ 23,70 por saca para o milho colhido dentro do padrão. O milho de baixo padrão ainda não tem preço e o prejuízo pode ser ainda maior se a chuva continuar na região.
Fonte: Globo Rural
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