As taxas de juros de depósito e empréstimo de referência serão elevadas em 0,25 ponto percentual pelo Banco do Povo da China (PBOC - o Banco Central do país). As medidas começam a valer na quarta-feira e fazem parte do ajuste econômico chinês para controlar a inflação e apertar a liquidez.
O banco informou em seu comunicado que a taxa de empréstimo de um ano em yuan de 5,81% para 6,06%. A taxa de depósito de um ano foi de 2,75 para 3%.
Esses aumentos por parte da China pressionam as commodities de um modo geral, principalmente as agrícolas hoje, que estendem suas perdas em relação à sessão de segunda-feira. A soja chegou a registrar 10 pontos de queda nos vencimentos maio e julho.
Contribuindo para a pressão de hoje, a expectativa para as informações que serão divulgadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) é de que o relatório seja morno, sem muitas novidades, confirmando o conservadorismo do departamento. A fraqueza nas commodities energéticas também pesam.
O analista de mercado Ricardo Lorenzet, da XP Investimentos, reitera a vulnerabilidade do mercado nesta terça-feira. Não há fatores de suporte fundamental no momento, com isso, qualquer movimento que possa ser negativo pesa mais expressivamente nos preços.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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