Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago continuam registrando altas expressivas. Depois de ensaiar bons avanços no pregão noturno, no diurno os preços sobem mais de 18 pontos.
Essa significativa subida continua refletindo o cenário de oferta bastante restrita e demanda extremamente aquecida. A China mantém seu ritmo de compras nos EUA uma vez que a expectativa é de que a entrada da safra sul-americana deverá atrasar.
A greve dos portuários na Argentina também atua como fator de sustentação para as cotações, uma vez que geram um temor de que durante a safra a instabilidade pode ser grande no país e as exportaeções prejudicadas.
"Acontecendo isso, a pressão sobre os estoques norte-americanos seriam ainda maiores, sobre estoques que, na prática, não existem", explica Ricardo Lorenzet, analista de mercado da XP Investimentos.
Frente a isso, o mercado trabalha tentando retrair a demanda e incentivando o plantio nos EUA na briga por área com o milho.
Todas essas informações ofuscam a boa safra na América do Sul que poderia pressionar os preços. Além disso, o dólar index ainda recua nesta terça-feira, colaborando para a alta dos números em Chicago.
Hoje, ainda segundo Lorenzet, o fluxo especulatico segue bastante presente no mercado de commodities. "Embora o petróleo esteja realizando hoje, o cobre atinge uma nova máxima e há vários mercados com um movimento similar", diz.
Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes
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