Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

EUA poderá ter que importar soja da América do Sul, diz analista

As margens de esmagamento de soja melhoraram na China, maior comprador mundial da oleaginosa, e incentivaram um aumento das importações por parte do país tanto nos Estados Unidos quanto na América do Sul, segundo informou o órgão oficial de pesquisa chinesa nesta sexta-feira (18). Os dados só confirmam o bom momento da demanda não só chinesa, mas mundial, por soja, o qual não deverá dar sinais de desaquecimento daqui para frente.

Porém, paralelamente, são tempos de uma oferta muito ajustada, com estoques globais historicamente baixos. Hoje, praticamente a única oferta de soja disponível no mercado é a dos Estados Unidos e, segundo Daniel D'Ávilla, analista da corretora New Edge, de Nova York, o país já exportou 90% do volume para vendas externas projetado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Frente a isso, já há uma preocupação de que, mais adiante, o país teria que importar soja da América do Sul para continuar suprindo a demanda.

"Ou se diminui bastante o ritmo de esmagamento ou de exportações, ou os EUA vão precisar de soja. Os estoques reportados serão muito menores e eles vão precisar, de repente, até mesmo importar soja. Essa será uma equação que precisará ser fechada", diz D'Ávilla.

Na semana passada, duas das vendas de soja reportadas pelo departamento indicaram que os exportadores norte-americanos têm a opção de vender soja para a China de outra origem, podendo ser o Brasil ou a Argentina, segundo explicou o analista.

Na quinta-feira (17), o USDA anunciou uma venda de 240 mil toneladas de soja a destinos não revelados, que segundo analistas há uma grande probabilidade de se tratar da China. Além disso, em seu relatório de registro de exportações, informou que as vendas semanais norte-americanas totalizaram 1.608,8 milhão de toneladas, a maior desde outubro do ano passado. Desse total exportado na semana encerrada no dia 10 de janeiro pelos EUA, 845,6 mil toneladas foram adquiridas pela China.

O CNGOIC (Centro Nacional de Informações Sobre Grãos e Óleos da China) informou ainda que, na semana passada, os chineses importaram um total de 1,8 a 1,9 milhão de toneladas de soja em grão de seus três principais fornecedores: EUA, Brasil e Argentina.

"Inicialmente, as esmagadoras reservaram menos carregamentos para entrega em fevereiro e março, mas tal volume poderia não atender à demanda com a melhora recente das margens de esmagamento", informou o centro em uma nota oficial divulgada em seu site.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Grãos: Depois de semana positiva, mercado opera de lado nesta sexta-feira

O mercado internacional de grãos caminha de lado nesta sexta-feira (18), movimento típico de final da semana e frente a um feriado nos Estados Unidos na próxima segunda-feira, 21 de janeiro. Os futuros da soja, do milho e do trigo já operaram em alta no pregão de hoje, porém, por volta das 15h (horário de Brasília), a soja já se mostrava do lado negativo da tabela, o milho próximo da estabilidade e o trigo em território misto.

A semana termina com muitos fatores influenciando o mercado, alguns de forma positiva, outros de forma negativa, o que traz volatilidade aos negócios, ainda mais diante de fim de semana prolongado. "Temos os problemas climáticos na Argentina, as expectativas para uma boa safra brasileira e a demanda da China aparecendo, tudo isso impactando o mercado de uma certa forma", conforme explicou Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge Corretora, direto de Nova York.

As cotações, durante essa semana, foram influenciadas ainda pela entrada dos fundos de investimento no mercado. O movimento estimulou a alta dos preços, porém, se deparam com patamares de resistência no mercado - na casa dos US$ 14,40, como afirmou D'ávilla - e acabaram iniciando movimentos de realização de lucros. "Neste cenário, a tendência é de o mercado apresentar muita volatilidade, mas sem mudar muita coisa", diz.

Para o analista, o mercado poderia romper essa resistência diante da continuidade da demanda chinesa por soja e de mais compras por parte dos fundos de investimento. Até agora, os Estados Unidos já exportaram 90% do volume estimado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para as vendas e ainda poderão precisar até mesmo importar soja.

"Nós sabemos que o Brasil entrará com muita soja, mas também terá problemas de logística, e a Argentina, que teria uma safra cheia, já começa a apresentar problemas. A tendência é de que nós possamos ver os preços recuando quando o Brasil entrar com sua oferta, mas de acordo com a velocidade de exportação esses preços podem voltar a subir novamente", alerta D'Ávilla.

Na semana passada, duas das vendas de soja reportadas pelo USDA indicaram a opção dos exportadores norte-americanos têm a opção de vender soja para a China de outra origem, podendo ser o Brasil ou a Argentina.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes