Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Grãos: Mercado fecha semana no vermelho na Bolsa de Chicago

O mercado internacional de grãos fechou a semana no vermelho na Bolsa de Chicago. Quem liderou as perdas foi o trigo, que terminou os negócios de sexta-feira (31) com baixa de mais de 11 pontos em seus principais vencimentos. A soja fechou com pouco mais de 5 pontos de queda e o milho com mais de 6.

Segundo analistas, o mercado do grão refletiu a decisão da Rússia de não restringir ou proibiar as exportações de grãos do país por conta das perdas com a seca. Os negócios operavam, há alguns dias, com expectativas de que as vendas poderiam ser restritas e isso provocou boas altas nos últimos dias.

Em 2010, o governo russo impôs um embargo às exportações de grãos depois de uma severa estiagem ter provocado uma séria quebra da produção.

Porém, analistas acreditam que essa ainda não seja uma decisão definitiva. "O que vemos nesse momento é que isso é mais um talvez do que um não propriamente dito. As condições, segundo estimativas de empresas privadas, apontam para mais perdas do que as anteriormente previstas na safra russa e o ritmo de exportações é muito alto", disse o analista de mercado Gabriel Ferreira, da AFNews.

Segundo Ferreira, no entanto, a tendência é de que essas imposições por meio de taxas, impostos ou até mesmo proibições ainda possam ocorrer em meados de novembro, seguindo o ritmo dos negócios russos. Essas medidas permitiriam que o governo pudesse controlar os preços no mercado doméstico garantindo o abastecimento com uma oferta adequada.

Puxada pela queda do trigo, a soja também fechou o dia em queda. Os preços recuaram frente a mais uma sessão de realização de lucros diante das fortes altas dos últimos dias e do final de semana prolongada, já que é feriado nos Estados Unidos na próxima segunda-feira (3).


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Grãos: Ainda sem novidades, mercado tem mais um dia de leve alta na Bolsa de Chicago

O mercado de grãos continua operando sem novidades na Bolsa de Chicago. A volatilidade ainda permeia os negócios, porém, a soja conseguiu retomar seu fôlego e opera em alta nesta quinta-feira (30). Por volta das 13h20 (horário de Brasília), os ganhos eram de mais de 16 pontos nos principais vencimentos e atingiram um patamar histórico durante o pregão de hoje no contrato setembro.

O quadro de fundamentos ainda é o mesmo para a soja e isso é o que vem sustentando as cotações da commodity. A demanda segue bastante aquecida em tempos em que a oferta mundial de soja está bastante limitada.

Porém, apesar desses fundamentos positivos, o mercado opera sem muita convicção, como explicou o analista de mercado da PHDerivativos, Pedro Dejneka. O que os investidores precisam agora é de novidades que possam impulsionar novas altas. Essas novas informações deverão chegar da parte da demanda, que não dá sinais de arrefecimento mesmo diante dos altíssimos patamares em que os preços se encontram.

O milho, que durante toda a sessão desta quinta-feira, operava em campo misto, por volta das 13h30, passou para o lado positivo da tabela. Os ganhos eram pouco expressivos, entre 1,50 e 5,50 pontos. O mercado do cereal também tem foco na oferta limitada depois das perdas nos Estados Unidos, porém, as cotações já vinham precificado essas informações e agora espera por novidades.

Além disso, a demanda pelo grão norte-americano já registra um leve declínio. As exportações semanais de milho dos EUA da safra 2011/12, na semana encerrada no último dia 23, ficaram negativas em 33.700 mil toneladas. Isso significa que as vendas foram canceladas ou transferidas para o ano comercial 2012/13.

O patamar dos US$ 8 por bushel, ao contrário da soja, não permite uma movimentação muito significativa para os preços e, como explicou Dejneka, acaba atuando como uma espécie de imã. Por isso, não é nem resistência ou suporte.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

MERCADO: PREÇOS DA SOJA SEGUEM FIRMES NO BRASIL

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos
nesta quinta-feira no Brasil, acompanhando a nova elevação das cotações
futuras em Chicago, que voltaram a bater recorde histórico. O ritmo dos
negócios, entretanto, permaneceu lento, com registro de operações de pequeno
volume no Rio Grande do Sul e envolvendo safra futura no Mato Grosso.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 84,00 para R$ 84,50.
Na região das Missões, o preço da saca avançou de R$ 83,50 para R$ 84,00. No
porto de Rio Grande, os preços permaneceram em R$ 86,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 87,00 por saca, contra R$
85,00 de ontem. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 91,50 por
saca, contra R$ 90,00 da quarta. Em Rondonópolis (MT), o preço permaneceu em
R$ 79,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 83,00, repetindo o valor de
ontem

Chicago

Os preços da soja subiram nesta quinta-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). Com base em fatores fundamentais, os contratos com vencimento em
setembro atingiram níveis recordes durante a sessão. O aperto na oferta
global do produto e a demanda aquecida pela soja americana seguem servindo como
base para a elevação das cotações.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à
temporada 2012/13, com início em 01 de setembro, ficaram em 731.400 toneladas
na semana encerrada em 23 de agosto, contra 585.800 toneladas na semana
anterior. China (230.000 toneladas) foi um dos principais compradores. As
informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com alta
7,00 centavos de dólar a US$ 17,70 1/4 por bushel. A posição novembro teve
ganho de 10,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 17,63 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 548,10
por tonelada, com alta de US$ 4,80. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 56,59centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,05
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje na BM&FBovespa,
encerrando com ligeira queda de 0,04%, a R$ 2,0450 para compra e R$ 2,0470 para
venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$
2,0450 e a máxima de R$ 2,0570.


Fonte: Safras e Mercado.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Em Chicago, grãos focam fundamentos e operam com boas altas

Nesta quarta-feira (29), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam em alta. A sessão, novamente, é volátil, porém, o mercado não chegou a operar em campo negativo. Por volta das 13h20 (horário de Brasília), os principais vencimentos registravam altas de mais de 10 pontos.

O que ainda impulsiona e sustenta o mercado são os fundamentos extremamente positivos. A oferta continua muito ajustada, os estoques estão historicamente baixos e a demanda ainda não dá sinais de desaquecimento.

Porém, apesar dessas altas registradas hoje, analistas afirmam que o mercado precisa de novidades consistentes para volta a subir com a mesma intensidade de semanas atrás. Esse novo combustível deverá vir de informações sobre a demanda, pois o mercado precisa saber qual será o preço que será capaz de racioná-la.

Nesta quarta-feira, o milho e o trigo também operam com expressivos avanços. Os cenário fundamental também no caso dos grãos também é o principal fator de suporte para os preços, já que também não há novidades que possam impulsionar esses mercados. A alta da soja também contribui para as altas.

Para o trigo, as informações da Rússia também continuam em foco e sustentam as cotações que, nesta quarta, subiam mais de 20 pontos por volta das 13h30. Nesta sexta-feira (31), acontece uma reunião do governo russo em que será decidido se as exportações de grãos do país serão restritas.

Furacão Isaac - Sobre o furacão Isaac, o analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos afirma que não há muito impacto no mercado internacional de grãos e que ele causa uma reação mista aos investidores.

Apesar de haver a possibilidade de que o fenômeno climático cause muitos estragos nos Estados Unidos, por outro lado, como explicou Dejneka, o furacão deve trazer "muita água ao rio Mississipi", que, em função da seca, vinha provocando sérios problemas de logística no país.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 28 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA TEM POUCOS NEGÓCIOS E PREÇOS FIRMES NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja apresentou poucos negócios
nesta terça-feira. A comercialização se restringiu ao Rio Grande do Sul e,
ainda assim, envolvendo pequenos lotes. Os preços oscilaram entre estáveis e
mais altos, acompanhando Chicago, mas, em sua maioria, são apenas referências
nominais.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 83,00 para R$ 84,00.
Na região das Missões, o preço da saca avançou de R$ 82,50 para R$ 83,50. No
porto de Rio Grande, os preços seguiram em R$ 85.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 43,00 por saca, contra R$
83,00 de segunda. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 89,00
por saca, contra R$ 88,00 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço subiu de R$
77,00 para R$ 77,50. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 82,00, repetindo o
preço de ontem.

Chicago

Os preços da soja subiram nesta terça-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). Após as quedas da segunda, fundos e especuladores retornaram à
ponta compradora. A cada recuo nas cotações da oleaginosa, os exportadores
retornam ao mercado e a boa demanda evita correções mais consistentes nos
preços.
Para completar o cenário positivo, a apertada relação entre oferta e
demanda global segue dando incentivo fundamental às cotações. Persistem as
preocupações com o tamanho da safra americana, bastante prejudicada pela forte
estiagem nos estados produtores daquele país.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 110 mil toneladas de soja em
grão para a China, a serem entregues na temporada 2012/13. Toda operação
envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão,
feita para o mesmo destino e no mesmo dia, tem que ser reportada ao USDA.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com alta
2,75 centavos de dólar a US$ 17,32 1/2 por bushel. A posição novembro teve
ganho de 3,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 17,22 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 534,20
por tonelada, com alta de US$ 2,40. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 55,73 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,18
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações hoje com alta de 0,64%, a R$
2,0410 para compra e R$ 2,0430 para venda. Durante o dia, a divisa oscilou entre
a mínima de R$ 2,0360 e a máxima de R$ 2,0520.


Fonte: Safras e Mercado.

Grãos registram mais um pregão marcado pela volatilidade na CBOT

O mercado internacional de grãos registra mais uma sessão de volatilidade na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (29). Na manhã de hoje, os preços operavam com baixas de dois dígitos, porém, por volta das 13h (horário de Brasília) a soja e o trigo já trabalhavam em campo positivo, e o milho em campo misto.

Os movimentos de realização de lucros continuam mesmo diante dos fundamentos ainda bastante positivos. Há uma expressiva participação dos fundos no mercado futuro de grãos e os mesmos têm feito essa "pausa para respirar", como tem sido sinalizado pelos analistas, depois das expressivas altas dos últimos meses que levaram os preços a patamares históricos.

Entretanto, o quadro continua dando sustentação às cotações. A oferta ainda é muito limitada e a demanda continua bastante aquecida mesmo os compradores se deparando com altos preços. Nesta terça-feira (28), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 110 mil toneladas de soja para a China e o anúncio contribuiu para esse ligeiro avanço da oleaginosa.

Além disso, o departamento ainda indicou uma leve piora - de apenas 1% - nas condições das lavouras de soja norte-americanas em seu último relatório de acompanhamento de safra. A estiagem continua no país e as poucas chuvas que chegam ao cinturão produtor são esparsas e pouco volumosas, consequentemente, insuficientes para reverter as perdas já registradas.

De acordo com o USDA, 30% das plantações estão em boas condições, 32% em situação regular e 38% em situação ruim ou muito ruim. Na semana anterior, esses números eram de 31%, 32% e 37%, respectivamente.

No caso do milho, o dia também é de bastante volatilidade e o mercado opera dos dois lados da tabela. Além disso, os traders também observam sinais, mesmo que ainda não muito expressivos, de racionamento da demanda. Além disso, as lavouras dos EUA já começam a ser colhidas e, até o último domingo, 6% da área já estavam com os trabalhos concluídas. Nessa mesma época do ano passada, a colheita ainda não havia começado.

Sobre as condições de lavouras de milho, o USDA informou que 22% apenas estão em boas condições. Entre ruins e muito ruins, estão 52% das plantações e, em situaçao regular, 26%.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA FECHA COM POUCAS ALTERAÇÕES E POUCOS NEGÓCIOS

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia lento, com
negócios de pequeno volume se restringindo ao Rio Grande do Sul. Nas demais
praças, foram apenas preços nominais, sem movimentações. As pontas
vendedoras e compradoras ficaram bastante retraídas, com uma presença pouco
ativa no mercado.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 83,00. Na região
das Missões, o preço da saca ficou em R$ 82,50. No porto de Rio Grande, os
preços subiram para R$ 85.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 83,00 por saca, contra R$
84,00 de sexta. No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 88,00 por
saca, contra R$ 89,50 da sexta. Em Rondonópolis (MT), o preço caiu para R$
77,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 82,00, contra R$ 83,00 de sexta.

Chicago

Os preços da soja encerraram em queda nesta segunda-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). Sem novidades no campo fundamental que desse
suporte para os preços, investidores realizaram lucros ao longo de todo o dia.
As chuvas nos EUA também devem favorecer o desenvolvimento da safra, embora
tardio, o que também pressionou as cotações.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 17,407
milhões de bushels na semana encerrada no dia 23 de agosto, conforme relatório
semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 21,558 milhões de bushels
(número revisado). No ano passado, em igual período, o total foi de 8,442
milhões de bushels. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as
inspeções estão em 1,350,207 bilhão de bushels, contra 1,481 bilhão de
bushels no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com baixa
de 7,75 centavos de dólar a US$ 17,29 3/4 por bushel. A posição novembro
teve perda de 12,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 17,18 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 531,80
por tonelada, com baixa de US$ 1,60. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 55,91 centavos de dólar por libra-peso, perda de 0,33
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com ganho de 0,24%,
cotado a R$ 2,0280 na compra e a R$ 2,0300 na venda. Na quinta-feira, a divisa
havia encerrado estável, cotada a R$ 2,0250.
A moeda norte-americana seguiu o desempenho que teve contra outras divisas
hoje no mercado brasileiro de câmbio. Investidores aguardam novas medidas de
incentivo a economia por parte de alguns bancos centrais e especialmente do Fed.


Fonte: Safras e Mercado.

Soja fecha com recuo de dois dígitos após liquidação de fundos

Nesta segunda-feira (27), depois de uma sessão de bastante volatilidade, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia no vermelho. Os preços recuaram pressionados por mais um movimento de realização de lucros e terminaram a sessão com baixas de dois dígitos.

O mercado internacional parece ter tirado uma "pausa para respirar" após as intensas altas das últimas semanas e até mesmo desta segunda, quando no início do dia as cotações subiram mais de 15 pontos e o vencimento novembro/12 bateu uma nova máxima histórica de US$ 17,60 por bushel.

"A baixa dessa sessão é saudável e deve ser vista como oportunidade de compra para o médio prazo", disse Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos, direto de Chicago.

Além disso, a correção dos preços, de acordo com Dejneka, acontece por conta de um baixo volume de operações que acabou fazendo com o mercado não fosse capaz de sustentar seus ganhos. "Os mercados não sobem em linha reta. As baixas ainda serão compradas, mas o mercado precisa respirar depois das altas de 11% das últimas três semanas no contrato novembro".

Paralelamente a esse movimento de liquidação por parte dos fundos - que assumem uma posição cada vez maior no mercado -, outro fator que pressionou as cotações em Chicago foi o recuo dos prêmios no mercado interno norte-americano.

Temendo a proximidade da tempestade tropical Isaac e os estragos que poderia causar, alguns armazéns no estado de Louisiana, ou próximos do Golfo, nos EUA, estariam paralisando suas atividades por alguns dias e isso teria pesado sobre o mercado interno, provocando uma baixa nos prêmios e refletindo nos preços na CBOT.

"Por medidas de segurança, essas empresas fecham as portas e assim se fica com menos armazéns para alocar a soja e o milho que vão começar a ser colhidos nos EUA, e isso acabou pressionando os prêmios de físico, e por consequência pressionou os preços em Chicago", disse Vinícius Ito, analista de mercado da Jefferies Bache, de Nova York.

Para Ito, o recuo da soja nesta segunda-feira foi pontual, haja visto que o cenário fundamental ainda é bastante positivo para a oleaginosa. O principal foco dos investidores continua sendo a delicada situação da oferta mundial de soja. As perspectivas sobre a disponibilidade da oleaginosa é de um potencial limitado e isso mantém o mercado sustentado, principalmente frente a uma demanda bastante aquecida.

Segundo o analista, os altos preços da soja ainda não estão sendo capazes de provocar um racionamento da demanda e, por isso, devem continuar subindo. Os valores historicamente altos não estão contendo a procura pela commodity nem no mercado externo, quanto no interno. Sobre os embarques de soja dos Estados Unidos, Ito explica que, no acumulado do ano, os EUA já embarcaram 100% das estimativas do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para este ano.

"Até a próxima semana, vai sair mais um número de exportação referente a safra velha (2011/12) que deveria ultrapassar, em termo de embarque, o USDA. E o USDA será forçado a aumentar suas estimativas para exportação da safra velha, reduzindo ainda mais os estoques de passagem e, portanto, os estoques gerais nos Estados Unidos", diz.

Na esteira da soja, o milho e o trigo também fecharam em queda nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago. Os grãos também realizaram lucros e, segundo analistas, no caso do milho, o desempenho ruim dos embarques semanais e das baixas nos mercados vizinhos.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Soja: Mercado retoma fôlego e fecha semana com alta de dois dígitos

A soja conseguiu encerrar a semana em campo positivo. Nesta sexta-feira (24), os futuros da oleaginosa ampliaram seus ganhos e fecharam com boas altas que, nos vencimentos referentes a 2013 se aproximaram dos 20 pontos. A sustentação para o mercado continua vindo da oferta restrita e da demanda ainda muito aquecida mesmo diante de preços tão altos - os principais contratos se mantêm acima dos US$ 17 por bushel.

Como já vem sendo dito pelos analistas de mercado, as novidades sobre a demanda serão os principais fatores de estímulo para novas altas dos preços. "Há rumores de que a China teria comprado cerca de 1 milhão de toneladas de soja dos Estados Unidos nesta semana", disse Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge.

Além disso, o mercado vê agora também os resultados da Crop Tour Pro Farmer. A expectativa é de que os números divulgados pela expedição indiquem estimativas menores do que as do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para a safra norte-americana. Caso isso se confirme, esses índices podem provocar novas altas nos preços.

“A tendência é de alta. Por enquanto, os preços não devem recuar e ainda temos uma demanda firme, apesar das elevadas cotações”, completou D'Ávilla.

Na contramão da soja, milho e trigo fecharam o último pregão da semana no vermelho. Os grãos deram continuidade ao movimento de realiazação de lucros que permeou os negócios durante toda a semana.

Entretanto, assim como para a oleaginosa, o milho também conta ainda com o suporte das perdas na safra dos Estados Unidos. As perdas, de acordo com consultorias e especialistas, podem ultrapassar as 100 milhões de toneladas e essas baixas vêm sendo confirmadas pelos números da Pro Farmer.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Clima seco prejudica produção de grãos ao redor do mundo

A situação da seca ao redor do mundo está se agravando a cada dia. Os Estados Unidos, a Rússia, a Índia e alguns países da Europa - entre outros - vêm sendo duramente castigados pela falta de chuvas e pelo calor intenso. Essas adversidades climáticas provocam sérias quebras de safras em importantes nações produtoras e impulsionando os preços, principalmente dos grãos, a alcançarem patamares historicamente altos.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, as culturas mais comprometidas são a da soja e do milho. As altas temperaturas e a escassez de chuvas nos últimos meses comprometeu a produção local e reduziu drasticamente a produtividade da oleaginosa e do cereal. Diante disso, a safra de grãos dos Estados Unidos deverá ser bem menor do que as projeções do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

A colheita de milho, segundo estimativas de consultorias, deverá registrar uma perda de mais de 100 milhões de toneladas e, no caso da soja, as perdas podem bater na casa das 20 milhões de toneladas.

Segundo informações da Crop Tour Pro Farmer, em importantes estados produtores de milho, o rendimento já chega a ser 50% menor do que o registrado no ano passado. Na Dakota do Sul, por exemplo, a produtividade foi estimada em 78,75 sacas por hectare, contra as 150 sacas de 2011. A situaçao é igualmente preocupante em Ohio, Indiana, entre outros.

O Pro Farmer vem divulgando também uma expressiva redução da quantidade de vagens nas plantações norte-americanas de soja. Em Iowa, essa baixa é de 16,6% em comparação com o ano passado e, em Minnesota, 11,2%. Outros estados também contabilizam prejuízos significativos.

Nessa semana, os resultados dessa expedição estimularam novas altas para os grãos no mercado internacional. A soja recuperou o patamar dos US$ 17 por bushel e o milho já tem os principais vencimentos valendo mais de US$ 8 por bushel.

O que os analistas de mercado esperam agora é de que os altos preços possam racionar a demanda pelos grãos. Entretanto, ainda não há sinais de um desaqueicmento dessa demanda e especialistas de mercado já divergem sobre quais serão os níveis das cotações que podem, em dado momento, desencorajar os compradores.

Nos Estados Unidos, as embarcações também sofrem com a seca. Segundo informações do Globo Rural, mais de 90 navios tiveram que interromper o transporte de cargas pelo rio Mississipi. Atualmente, pelos 60 mil quilômetros do rio passam cerca de 60% das exportações de grãos norte-americanas e 20% do carvão.

Porém, a seca intensa fez a água do rio cair para o menor nível em 50 anos. Com isso, as embarcações já reduzem em até 1/4 suas cargas para que não encalhem. Além disso, em pontos críticos, apenas um barco de cada vez pode passar e isso já tem provocado congestionamentos de até 15 quilômetros.

Rússia

As altas da soja e do milho também puxam para cima o mercado do trigo na Bolsa de Chicago. O grão vem registrando dias de expressivas altas, porém, a preocupação com a seca afetando a produção na Rússia. O país, assim como os EUA, também sofrem com uma das piores estiagens da história e ainda há a possbilidade de que seu governo restrinja as exportações de grãos para garantir o abastecimento interno.

De acordo com o IGC - o Conselho Internacional de Grãos - a atual safra de trigo da Rússia deverá ser de 41 milhões de toneladas, com uma baixa de 4 milhões de toneladas em relação à estimativa anterior.

Nesta quinta-feira (23), o Ministério da Agricultura russo reduziu suas estimativas para a produção de grãos do país para 75 milhões de toneladas. As previsões anteriores eram de algo entre 75 milhões e 80 milhões de toneladas. Só este ano, essa á a terceira revisão negativa feita pelas autoridades locais.

Em 2010, a Rússia sofreu com uma seca extrema e incêndios em vários pontos da região produtora da nação, o que fez com o governo proibisse as vendas externas de grãos.

Europa

A Europa também sofre com a estiagem. Importantes países produtores de grãos, como a Ucrânia, por exemplo, vêm registrando perdas expressivas em sua produção por conta da falta de chuvas.

No continente, a situação é a mais grave dos últimos 40 anos e o escoamento dos grãos pelas vias fluviais também está comprometido. O rio Danúbio já sofre com baixos níveis de água e compromete a navegação de navios cargueiros, que deverão ter sua velocidade reduzida em 80%.

Abastecimento Mundial

Os impactos dessa seca que atinge vários países produtores em diferentes pontos do mundo já podem ser sentidos no abastecimento mundial de alimentos. Segundo José Graziano, presidente da FAO, braço da ONU para alimentação e agricultura, o maior impacto é alta dos preços, principalmente para os países mais pobres.

Os preços de produtos como o óleo de soja e das carnes já registram essa pressão da oferta escassa e seguem subindo, seguindo o avanço das cotações das commodities agrícolas. Nesta sexta-feira (24), uma saca de soja no Porto de Rio Grande da safra nova já chega aos R$ 71.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Fundos liquidam posições e grãos fecham com fortes baixas

A soja encerrou com significativas baixas na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (23). O dia foi de liquidação dos fundos e realização de lucros no mercado internacional depois das fortes altas registradas no início da semana. Foi uma sessão bastante volátil.

As cotações iniciaram os negócios em alta, estimuladas pelos fundamentos positivos e também pelos bons números sobre as exportações semanais dos Estados Unidos. No entanto, o mercado perdeu o fôlego e acabou revertendo o caminho dos preços.

Apesar dessas baixas, os valores da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem historicamente altos. Nesta quinta, os preços perderam mais de 15 pontos nos vencimentos de curto prazo, porém, mantiveram o patamar dos US$ 17 por bushel.

O cenário continua sendo o de oferta restrita e demanda aquecida e, consequentemente, de mercado sustentado. Os estoques mundiais da oleaginosa estão drasticamente ajustados e a procura pela soja segue muito ativa mesmo diante de preços tão altos.

A partir de agora, as novidades sobre a demanda serão o novo combustível para a renovação das altas em Chicago. "A nova fase de alta baseada em demanda está começando. Novos ganhos vêm por aí", diz Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos.

Nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 165 mil toneladas de soja para a China e mais 202 mil para destinos não conhecidos, confirmando essa procura pela oleaginosa mesmo com preços historicamente altos.

Paralelamente, o que complementa a tendência de alta ainda são as adversidades climáticas nos Estados Unidos e as perdas que elas vêm provocando. O tempo continua quente e seco no Meio-Oeste norte-americano e dados divulgados pela expedição Crop Tour, da Pro Farmer, já indicam uma produtividade tanto para a soja quanto para o milho bem abaixo do que o esperado e do que o divulgado pelo USDA.

Puxados pela baixa da soja e também pelo movimento de realização de lucros, os futuros do milho e do trigo acenturam suas perdas e terminaram a quinta-feira com mais de 20 pontos de baixa em seus principais contratos.

O milho, de acordo com alguns analistas, sentiu a pressão também do fraco desempenho das exportações semanais norte-americanas reportadas pelo USDA nesta quinta.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA TEM MAIS UM DIA LENTO E DE PREÇOS NOMINAIS NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja apresentou poucos negócios
nesta quarta-feira. A comercialização se limitou ao Rio Grande de Sul e, ainda
assim, restrita a negócios isolados. Os preços oscilaram de forma mista e, na
maioria das praças, foram apenas uma indicação nominal.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 82,00. Na região das
Missões, o preço da saca permaneceu em R$ 81,50. No porto de Rio Grande, os
preços estabilizaram em R$ 84,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 83,50 por saca. No porto de
Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 82,00 por saca, contra R$ 83,00 da
terça. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 77,00 para R$ 77,50. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 82,50, contra R$ 81,50 de ontem.

Chicago

Os preços da soja encerraram mistos nesta quarta-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). Os contratos com vencimentos mais próximos do
grão recuaram, enquanto os mais distantes subiram. O farelo fechou em baixa,
enquanto o óleo recuou.
Após os ganhos da terça-feira, os participantes optaram por realizar
lucros. A correção, no entanto, foi limitada pelo quadro de oferta e demanda
apertado, que mantém os preços em níveis que propiciem um racionamento da
oferta.
As atenções seguem todas voltadas para a "crop tour", realizada pela
Pro Farmer. Os participantes da tour também o potencial para a safra de soja em
Nebraska e Indiana, por conta dos efeitos da estiagem. O Pro Farmer não estima
a produtividade da oleaginosa, mas apontou uma média de 894,4 vagens no
espaço de três pés quadrados, com queda de 30% sobre o ano anterior em
Nebraska. Em Indiana, a contagem ficou em 1.033,2 vagens, com recuo de 9,1%
sobre 2011.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontou queda de
17,8% na produtividade das lavouras de Indiana e de 19,6% no rendimento da soja
de Nebraska.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com baixa
de 5,50 centavos de dólar a US$ 17,48 por bushel. A posição novembro teve
perda de 4,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 17,27 3/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 535,70
por tonelada, com baixa de US$ 7,90. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 56,17 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,60
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com ligeira alta de
0,04%, cotado a R$ 2,0170 na compra e a R$ 2,0190 na venda. Durante o dia, a
moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0180 e a máxima de R$
2,0240.


Fonte: Safras e Mercado.

Soja 12/13: Intensidade do El Niño definirá safra na América do Sul

As adversidades climáticas vêm comprometendo a oferta mundial de soja. Na safra 2011/12, uma severa estiagem causada pelo fenômeno climático La Niña dizimou a safra de grãos da América do Sul provocando uma expressiva baixa na produção da oleaginosa em importantes produtores mundiais, como o Brasil e a Argentina. Agora, quem sofre com o calor excessivo e a falta de chuvas é os Estados Unidos na temporada 2012/13.

As lavouras norte-americanas estão sendo castigadas pela pior seca da história do país e a produtividade das mesmas já está bastante comprometida. De acordo com alguns números da expedição Crop Tour Pro Farmer, a contagem de vagens da oleaginosa em importantes estados produtores está bem abaixo do registrado no ano passado. Em Indiana, por exemplo, a média de vagens caiu 9,1% e, em Nebraska, a queda foi de 30% em relação a 2011.

Essas quebras de safra, tanto da América do Sul quanto dos Estados Unidos, drenaram os estoques mundiais da oleaginosa e agora direcionam o mercado para preços historicamente altos. Nesta terça-feira, 21 de agosto, os preços da soja em Chicago atingiram novos recordes e a expectativa dos analistas é de que continuem subindo.

"O cenário é inédito devido as quebras das safras dos dois hemisférios e tem uma forte reduão de oferta em todos os grãos, todas as oleaginosas, todos os óleos comestíveis. É um cenário preocupante", diz o operador de mercado Liones Severo.

Diante desse quadro, os olhos do mundo se voltam agora para a nova safra da América do Sul e o tamanho real que ela terá. Alguns analistas acreditam que Brasil e Argentina produzirão volumes recorde de soja, porém, ainda não há uma definição sobre as condições climáticas que os produtores enfrentarão.

De acordo com o Inmet, o Instituto Nacional de Meteorologia, as condições do fenômeno climático El Niño estão se modificando e que sua intensidade será mais fraca e sua duração menor, características que poderiam comprometer o bom desenvolvimento da safra sulamericana. Para o diretor do Instituto, Antônio Divino Moura, o fenômeno perderá força a partir de janeiro de 2013.

Como explica Severo, estados como o Rio Grande do Sul, por exemplo, ainda não se recuperaram da última seca e enfrentam níveis hídricos muito baixos. Tal situação deve provocar um aumento da área gaúcha de soja em detrimento de culturas como a de arroz ou milho por conta da falta de água.

“Quanto à produção de soja, nós comerciais sempre adotamos o sistema de considerar que uma safra sempre tem uma porcentagem de 5 a 10% de quebra. Nos últimos 10 anos, o Brasil teve nove anos de quebra em algum lugar, só produziu bem o ano passado. Por isso, não podemos dizer que a safra será um recorde. Nós podemos dizer que vamos plantar para ter uma safra recorde, mas é muito difícil alcançar isso", analisa o operador.

Frente a isso, Severo espera um mercado ainda sustentado em Chicago, já que afirma que para preços altos o remédio são preços ainda mais altos, que possam racionar a demanda em tempos de uma oferta tão escassa. "Após os US$ 17,50 por bushel as cotações da soja podem tomar fôlego e alcançar o patamar de US$ 19 a US$ 20 por bushel", completa. Nesta terça-feira (21), nos portos brasileiros uma saca de soja da safra nova já era cotada a R$ 69,50, enquanto o preço para o produto disponível superava os R$ 84.

Sendo assim, a atuação do clima agora é o principal foco do mercado e de seus participantes. Para o analista de mercado Fernando Muraro, da AgRural, a grande preocupação agora é de que essa fraca intensidade do El Niño deixe o clima neutro, afetando a produção do Sul do Brasil em um ano em que o mundo e seus estoques necessitam da produção da América do Sul.

O El Niño fraco com tendência para neutro pode significar chuvas menores e temperaturas mais altas para o sul brasileiro e isso, como disse Muraro, pode significar a possibilidade de uma quebra na produção brasileira.

Para Steve Cachia, analista de mercado da Cerealpar, o cenário mundial não está em condições de perder mais um só grão de soja. Além disso, afirma ainda que para a recomposição necessária dos estoques só mesmo a próxima safra dos Estados Unidos.

Paralelamente, a demanda mundial por soja continua aquecida. Analistas de mercado afirmam ainda que, até o momento, a procura pela oleaginosa não dá sinais de desaquecimento. Os preços para seu racionamento ainda não são conhecidos e as opiniões são divergentes sobre esses patamares.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Oferta restrita e demanda aquecida dão forte alta para a soja na CBOT

Nesta terça-feira (21), os futuros da soja explodiram na Bolsa de Chicago e fecharam o dia com os principais vencimentos subindo quase 50 pontos. A preocupação com a oferta mundial e a demanda aquecida continuam como os principais combustíveis para o avanço do mercado.

O mundo está focado nas perdas das safras de soja nos principais produtores mundiais com as perdas causadas pela seca na safra 2011/12 da América do Sul e agora na safra 2012/13 dos Estados Unidos. Os estoques são muito ajustados e a demanda pela commodity não dá sinais de desaquecimento.

Além disso, o mercado da soja ainda conta com positivos fundamentos climáticos. A previsão para os próximos dias nos Estados Unidos ainda é de dias de calor intenso e falta de chuvas.

Com a chegada de algumas chuvas no cinturão produtor norte-americano, o mercado esperava uma recuperação das lavouras de soja, porém, isso não aconteceu. As precipitações foram insuficientes por serem irregulares e pouco volumosas. Em seu último relatório de acompanhamento de safra divulgado nesta segunda-feira (20), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou uma recuperação pouco expressiva, de apenas 1%.

"Como o USDA não mostrou nenhuma recuperação impressionante nas lavouras e a previsão do tempo para o resto da semana é de chuvas esparsas em apenas um terço do Meio-Oeste, o mercado deve continuar firme", disse Steve Cachia, analista de mercado da Cerealpar.

Puxados pela forte alta da soja, o milho e o trigo também terminaram a terça-feira com bons ganhos em Chicago. Segundo analistas, esse bom desempenho dos grãos, principalmente no caso do milho, reflete a mesma situação vivida pela soja: a oferta escassa.

Nos Estados Unidos, maior produtor mundial de milho, as perdas ocasionadas pela seca podem superar as 100 milhões de toneladas, de acordo com algumas estimativas. Os primeiros resultados da expedição Pro Farmer Crop Tour, que visita os principais estados produtores dos Estados Unidos, já indicam uma produtividade bem abaixo do esperado.

No caso do trigo, as altas, além da influência positiva dos mercados vizinhos, foram estimuladas ainda pelas preocupações com a Rússia.

O país é um importante produtor mundial do cereal e sofre com uma severa estiagem. A quebra na produção russa poderia fazer com que o governo impusesse restrições às exportações de trigo do país, reduzindo a oferta mundial disponível.

Por conta dessa seca, a produtividade dos grãos na Rússia já caiu 27,5%. A projeção oficial do Ministério da Agricultura russo é de que a produção russa de grão fique entre 75 e 80 milhões de toneladas, enquanto em 2011 foram produzidas 94 milhões.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA INICIA SEMANA COM POUCOS NEGÓCIOS E PREÇOS FIRMES

O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de
poucos negócios, restritos ao Rio Grande do Sul. A ausência de vendedores
prejudica a comercialização. Os preços oscilaram entre estáveis e mais
altos, acompanhando a firmeza do câmbio e de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 81,50 para R$ 82,00.
Na região das Missões, o preço da saca avançou de R$ 81,00 para R$ 81,50. No
porto de Rio Grande, os preços subiram de R$ 83,00 para R$ 83,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 83,50 por saca. No
porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 82,00 por saca, repetindo o
valor de sexta. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 75,00 para R$
76,80. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 81,00, repetindo a sexta.

Chicago

Os preços da soja subiram, nesta segunda-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). Compras por parte de fundos garantiram a sustentação dos
contratos. As atenções seguem voltadas para a "crop tour", realizada pela
Pro Farmer e que teve início hoje. As informações iniciais dão conta de que
os efeitos da estiagem foram duros e que o potencial produtivo pode ter sido
comprometido.
As especulações em torno das primeiras notícias vindas do tour foram
suficientes para assegurar a alta. Fundamentalmente, a combinação de boa
demanda e oferta global apertada seguiu contribuindo para a ação ofensiva de
fundos e especuladores. Completando o cenário positivo, notícias de que a
produção chinesa poderia ser comprometida por um tufão ajudaram na alta.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com alta
de 32,75 centavos de dólar a US$ 17,03 3/4 por bushel. A posição novembro
teve ganho de 37,75 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,83 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 532,60
por tonelada, com alta de US$ 9,90. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 53,89 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,78
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com leve alta de
0,04%, cotado a R$ 2,0140 na compra e a R$ 2,0160 na venda, na cotação mínima
do dia. A máxima foi de R$ 2,0240.


FONTE: Safras e Mercado.

De olho na demanda, soja ganha mais de 30 pontos na CBOT

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão desta segunda-feira (20) subindo mais de 30 pontos em seus primeiros vencimentos.O principal impulso para os preços da oleaginosa vem do atual cenário de oferta e demanda. A procura pela soja segue bastante aquecida em tempos de uma oferta preocupantemente escassa. As perdas da safra 2011/12 da América Latina são seguidas pela pior seca da história dos Estados Unidos, a qual pode causar perdas de até 20 milhões de toneladas no ciclo 2012/13 do país.

Diante disso, os estoques mundiais são os mais baixos dos últimos tempos e esse tem sido o principal fator de sustentação para os preços nos últimos meses. Além disso, as adversidades climáticas que continuam deteriorando as lavouras nos Estados Unidos também oferecem sustentação ao mercado. "Vamos ver um mercado muito sólido daqui até o início do ano que vem", disse o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercado.

E não é só o clima adverso dos EUA que contribui. A possibilidade de um tufão podendo chegar à China também estimula os preços nesta segunda, de acordo com alguns analistas.

Milho e trigo - Na esteira da soja, os contratos do milho também encerraram suas negociações no terreno positivo, com alta superior aos 16 pontos no vencimento março/13. O trigo, que operou com bastante volatilidade durante a sessão, tomou fôlego no final desta segunda-feira e encerrou com variação positiva em seus principais vencimentos.

O mercado do milho agora se atenta à demanda e a novidades sobre a procura pelo grão norte-americano. As perdas da safra dos EUA são irreversíveis e já foram precificadas. Enquanto o trigo conta com as perdas expressivas na safra da Rússia, que também sofre com uma severa estiagem.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

MERCADO: NEGÓCIOS COM SOJA SE LIMITAM AO RS E AO OESTE DO PR

Os negócios com soja no Brasil ficaram restritos ao Rio
Grande do Sul e ao oeste do Paraná, mas envolvendo pequenos volumes. Nas demais
localidades, mercado travado e indicações apenas nominais de preços, que
pouco oscilaram nas principais praças do país.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 81,00. Na região
das Missões, o preço da saca seguiu em R$ 80,50. No porto de Rio Grande, os
preços estabilizaram em R$ 83,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 82,00 para R$ 83,00 por saca.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 82,00 por saca, contra
R$ 83,00 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço estancou em R$ 74,50. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 81,00, repetindo a quarta.

Chicago

Os preços da soja recuaram, nesta terça-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). Os contratos foram pressionados pelo retorno das chuvas ao Meio
Oeste dos Estados Unidos, aliviando parte do estresse hídrico e da perda no
potencial produtivo da safra americana. Os participantes também realizaram
parte dos fortes ganhos obtidos na quarta.
Mas a correção foi limitada pelo cenário fundamental. O aperto nos
estoques mundiais reforça o sentimento de que os preços necessitam permanecer
elevados, como forma de racionar a demanda pela oleaginosa. Com isso, não há
muito espaço para queda acentuada nas cotações.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com baixa
de 3,50 centavos de dólar a US$ 16,56 1/4 por bushel. A posição novembro
teve perda de 9,25 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,25 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 516,50
por tonelada, com baixa de US$ 3,50. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 53,04 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,03
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com queda de 0,19%,
cotado a R$ 2,0170 na compra e a R$ 2,0190 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0190 e a máxima de R$ 2,0270.


FONTE: Safras e Mercado.

CBOT: Soja fecha o dia com leve queda e trigo tem expressivo avanço

Nesta quinta-feira (16), depois de um pregão volátil, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o dia em baixa. O mercado registrou, novamente, um novo movimento de realização de lucros frente à expressiva alta registrada na sessão desta quarta-feira (15).

Segundo analistas de mercado, a melhora no clima norte-americano, apesar de pouco expressiva, acaba pressionando as cotações mesmo que seja apenas com um efeito psicológico. As chuvas previstas para as regiões produtoras nos Estados Unidos não devem contribuir muito para uma melhora das lavouras de soja que possa reverter as perdas.

Porém, o mercado agora tem seu foco principal na demanda. "Saimos de um mercado climático para um mercado de demanda", disse Pedro Dejneka, analista de mercado da PHDerivativos. Segundo Dejneka, o mercado precisa de novas informações, principalmente sobre demanda, que possam estimular novos avanços. "É preciso estar atento à demanda que está por trás desses altos preços", completa.

No entanto, o analista reforça a tendência ainda altista dos fundamentos, mais expressivamente no curto prazo. A oferta ainda é muito ajustada, a situação dos Estados Unidos é grave e, até o início de março do ano que vem, Brasil, Argentina e Paraguai nao terão soja disponível.

"É hora de analisar o mercado como um todo.Não é hora de analisar dia a dia.Os fundamentos a médio prazo são extremamente altistas", completa Dejneka.

Na contramão da soja, o milho fechou em alta nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago. O cereal foca também a demanda aquecida e a oferta mundial bastante ajustada. Durante toda a sessão o mercado andou de lado e encerrou o dia com altas pouco expressivas, que não chegaram aos 4 pontos.

Trigo - Nesta quinta-feira, entretanto, o movimento mais intenso foi no mercado do trigo. As cotações do grão são sustentadas pela complicação das lavouras na Rússia. Assim como nos Estados Unidos, uma severa estiagem castiga o país e a produção está bastante comprometida.

Frente a isso, já há rumores de que o governo russo poderia bloquear as exportações de trigo para garantir a oferta no mercado interno. “A oferta de trigo dos EUA é boa, mas temos perdas na região do Mar Negro, da Rússia, e na China”, disse o analista de mercado Flávio França, da agência Safras & Mercado.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MERCADO: PREÇOS DA SOJA AVANÇAM, MAS RITMO DOS NEGÓCIOS É LENTO NO BRASIL

O mercado brasileiro de soja permaneceu lento nesta
quarta-feira, com negócios localizados no Rio Grande do Sul, mas envolvendo
pequenos lotes. Os preços oscilaram entre estáveis e mais altos, acompanhando
o desempenho da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 80,00 para R$ 81,00.
Na região das Missões, o preço da saca passou de R$ 79,50 para R$ 80,50. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 80,00 para R$ 83,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 80,00 para R$ 82,00 por saca.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 83,00 por saca,
repetindo o valor de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 74,00
para R$ 74,50. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 81,00, contra R$ 82,00 de
ontem.

Chicago

Os preços da soja subiram nesta quarta-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). O aperto na oferta mundial da oleaginosa voltou a impulsionar as
cotações. Com estoques apertados, a tendência é de que os contratos sigam
elevados, como forma de tentar racionar o consumo da soja. Mesmo com as chuvas
no Meio Oeste dos Estados Unidos, o quadro fundamental segue bastante altista.
As precipitações poderão limitar as perdas no potencial produtivo da
safra americana, que se encontra em estágio decisivo para consolidar a
produção. Mas a situação mundial dos estoques é agravada pelas quebras que
ocorreram na safra do Brasil e da Argentina.
Os contratos da soja em grão com vencimento em setembro fecharam com alta
de 36,25 centavos de dólar a US$ 16,59 3/4 por bushel. A posição novembro
teve ganho de 36,50 centavo de dólar, encerrando a US$ 16,34 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 520,00
por tonelada, com alta de US$ 13,40. Os contratos do óleo com vencimento em
setembro fecharam a 53,07 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,28
centavo frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com desvalorização
de 0,19%, cotado a R$ 2,0210 na compra e a R$ 2,0230 na venda. Durante o
pregão, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0200 e a
máxima de R$ 2,0310.


Fonte: Safras e Mercado.

CBOT: Soja fecha o dia com mais de 30 pts de alta; milho e trigo também avançam

O mercado internacional da soja focou a demanda aquecida e a oferta restrita e fechou o pregão com mais de 30 pontos de alta na Bolsa de Chicago. Nesta quarta-feira (16), a oleaginosa encontrou suporte para novas altas em sinais de que a procura pela commodity continua bastante aquecida frente a uma oferta historicamente baixa.

De acordo com Vinícius Ito, analista de mercado da Jeffrey's Corretora, de Nova York, os prêmios no portos norte-americanos registraram uma elevação expressiva o que indica uma demanda ainda bastante fortaleciada. Nesta quarta-feira, foram ouvidos boatos de que a China teria voltado a consultar os preços no mercado dos Estados Unidos.

Paralelamente, a oferta restrita preocupa. Os estoques estão historica e preocupantemente baixos depois da quebra da safra 2011/12 na América do Sul e das perdas que vêm sendo contabilizadas pela safra 2012/13 nos Estados Unidos. Dessa forma, os preços devem continuar subindo como tentativa de racionar a demanda. Para Ito, o valor que poderia limitar as compras seria o de US$ 17 por bushel, apesar de alguns analistas considerarem alguns valores superiores a estes, como algo entre US$ 18 e US$ 19.

Ainda nesta quarta-feira, o avanço do mercado foi "limitado" pelas previsões climáticas que indicam novas chuvas para o Meio-Oeste norte-americano, região onde se encontra o cinturão produtor do país. Porém, o quadro de oferta e demanda revela uma força maior com influência mais expressiva no mercado, haja visto que a situação dos estoques mundiais de soja é bastante grave. Além disso, o impacto e os resultados positivos que essas chuvas poderiam causar não seriam muito significativos.

“A oleaginosa vale ouro, e a situação está complicada e de repente no próximo relatório do USDA podemos ver números mais baixos pela frente”, disse Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge.

No mesmo caminho da soja, o milho também encerrou o dia em alta, subindo mais de 12 pontos em seus principais vencimentos. A alta da soja e o cenário de oferta restrita e demanda aquecida também estimularam as cotações no mercado internacional do cereal.

Outro fator de estímulo aos preços foi o anúncio de uma possível redução de 500 mil toneladas na produção de milho da China, que, atualmente, é o segundo maior produtor mundial do cereal.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, 14 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA SEGUE COM PREÇOS NOMINAIS E RITMO LENTO

Poucas alterações no ritmo do mercado brasileiro de soja
nesta terça-feira. Os preços oscilaram pouco, mas permanecem em patamares
nominais. Sem muita oferta e com agentes retraídos, poucos negócios foram
registrados, limitando-se ao Rio Grande do Sul.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 80,00. Na região das
Missões, o preço da saca permaneceu em R$ 79,50. No porto de Rio Grande, os
preços caíram de R$ 82,00 para R$ 80,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 81,50 para R$ 80,00 por saca.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 83,00 por saca, contra R$
82,00 da segunda. Em Rondonópolis (MT), o preço passou estabilizou em R$
74,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 82,00, contra R$ 80,00 de ontem.

Chicago

Os preços da soja fecharam a terça-feira mistos, na Bolsa de Mercadorias
de Chicago (CBOT). Os contratos seguiram pressionados pela previsão de clima
favorável ao desenvolvimento das lavouras, com o retorno das chuvas para o Meio
Oeste americano. Mesmo assim, o quadro de oferta e demanda segue apertado,
dando suporte fundamental aos preços.
As lavouras americanas se encontram no estágio de desenvolvimento de
vagem, vital para a definição do potencial produtivo da safra americana. O
retorno das chuvas pode, ao menos, minimizar as perdas decorrentes da forte
estiagem. O fato é que a oferta global da oleaginosa, após problemas de climas
nos três principais produtores mundiais - Estados Unidos, Brasil e Argentina
-, ainda é muito apertado.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com alta de
23,75 centavos de dólar a US$ 16,80 por bushel. A posição setembro teve
ganho de 1,25 centavo de dólar, encerrando a US$ 16,23 1/2 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 506,60
por tonelada, com alta de US$ 1,80. Os contratos do óleo com vencimento em
agosto fecharam a 52,83 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,12 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,29%,
cotado a R$ 2,0250 na compra e a R$ 2,0270 na venda. Durante o pregão, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0200 e a máxima de R$ 2,0300.


FONTE: Safras e Mercado.

Em Chicago, grãos têm dia volátil e soja fecha em campo misto

A soja encerrou a terça-feira (14) em território misto depois de um pregão bastante volátil na Bolsa de Chicago. Entre os vencimentos de maior liquidez, o novembro/12 fechou com 2,75 pontos de queda e o março/13 subindo 4 pontos.

A tendência de alta continua no mercado em função do quadro de oferta e demanda bastante ajustado. A quebra de safra nos Estados Unidos pode chegar à casa das 20 milhões de toneladas e isso já vem sendo refletido pelos preços. A relação de estoque x consumo para a soja é a menor dos últimos anos.

Por outro lado, essa volatilidade, como já vinha sendo sinalizado por analistas de mercado, deve continuar permeando os negócios no mercado internacional até que haja uma definição climática nos Estados Unidos.

Novas previsões indicam novas chuvas no Meio-Oeste norte-americano, principal região produtora dos EUA. Tais precipitações poderiam amenizar a situação das lavouras de soja, que há meses vêm sendo deterioradas pelo calor intenso e pela falta de chuvas. Essa possibilidade, portanto, acaba pressionando as cotações, mesmo que a curto prazo.

Já os futuros do milho fecharam com todos os vencimentos em território negativo na Bolsa de Chicago, com perdas de 3 a 4,50 pontos. Segundo analistas, o grão ainda não encontra novas informações que estimulem uma renovação das altas.

Além disso, o mercado se deparou com dados divulgados pelo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) altistas, porém, que já vinham sendo esperados.

Paralelamente, há ainda circulando no mercado internacional os boatos de uma menor demanda de milho para a produção de etanol nos Estados Unidos em função de um pedido da ONU e do G20 para a redução do mandato do combustível no país. As entidades, com esse apelo, têm o objetivo de aumentar a oferta do grão para consumo animal e humano, dessa forma freando uma alta muito intensa nos preços.

Entretanto, alguns analistas já afirmam que a probabilidade de que isso seja aprovado é bem remota já que os Estados Unidos estão em ano de eleições presidenciais e a indústria de etanol de milho representa uma expressiva parcela da economia do país.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA INICIA SEMANA TRAVADO E COM PREÇOS MAIS BAIXOS

O mercado brasileiro de soja iniciou a semana bastante
travado, com negócios restritos ao Rio Grande do Sul, mas envolvendo apenas
pequenos lotes. Os preços recuaram nas principais regiões de negociação,
seguindo a sinalização de Chicago.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 82,00 para R$ 80,00.
Na região das Missões, o preço da saca baixou de R$ 82,00 para R$ 79,50. No
porto de Rio Grande, os preços caíram de R$ 83,50 para R$ 82,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 81,00 para R$ 81,50 por saca.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 82,00 por saca, contra
R$ 84,00 da sexta. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 75,00 por saca
para R$ 74,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 80,00, contra R$ 85,00 de
sexta.

Chicago

Os preços da soja registraram forte baixa nesta segunda-feira, na Bolsa de
Mercadorias de Chicago (CBOT). Após absorver o relatório de agosto do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na sexta, os
participantes optaram por realizar lucros, com base na previsão de clima
favorável ao desenvolvimento das lavouras.
Os institutos projetam chuvas e temperaturas mais baixas ao longo da
semana, contribuindo para o desenvolvimento das lavouras americanas, que se
encontram em fase de enchimento de vagem, etapa decisiva para a definição do
potencial produtivo.
A perspectiva é de que o levantamento de condições das lavouras a ser
divulgado pelo USDA no final da tarde já indique uma leve melhora de um ponto
percentual no índice de lavouras entre boas e excelentes condições,
interrompendo uma longa séria de piora semanal nestes níveis. Atualmente, 29%
das lavouras se situam em boas excelentes condições.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com baixa
de 53,25 centavos de dólar a US$ 16,56 1/4 por bushel. A posição setembro
teve perda de 51,00 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,22 1/4 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 504,80
por tonelada, com baixa de US$ 16,30. Os contratos do óleo com vencimento em
agosto fecharam a 52,95 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 0,65 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,34%,
cotado a R$ 2,0190 na compra e a R$ 2,0210 na venda. Durante o pregão, a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0170 e a máxima de R$ 2,0310.


FONTE: Safras e Mercado

USDA: 30% das lavouras de soja estão em boas condições

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta segunda-feira (13) mais um relatório de acompanhamento de safra apontando as condições das lavouras norte-americana.

Soja - 30% das plantações de soja estão em boas ou excelentes condições. Na semana passada, essa índice era de 29%. Já no caso do milho, o número se manteve em 23%. Em situação regular estão 32% das lavouras, número igual ao divulgado na semana anterior. Já em condições ruins ou muito ruins estão 38% das plantações, ante 39% da semana anterior.

Milho - Já no caso do milho, o número se manteve em 23% para as plantações em boas ou excelentes condições. O órgão informou ainda que 26% das lavouras estão em situação regular e 51% em condições ruins ou muito ruins, contra 27% e 50%, respectivamente, na semana anterior.

Trigo - Sobre o trigo de primavera, o departamento informou que 61 das lavouras estão em boas ou excelentes condições, contra 63% da semana passada. Em condições regulares estão 28% das plantações, contra 26%, e em situação ruim, 11%, mesmo número da semana passada.

O USDA informou também que a colheita do grão já estava concluída em 65% da área estimada nos Estados Unidos até o último dia 12. Na semana anterior, o índice era de 47%. Nesse mesmo período do ano passado, o processo estava 24% concluído.

A colheita do trigo de inverno, por sua vez, chegou a 94%. Na semana passada, os trabalhos estavam concluídos em 88% da área. Neste mesmo período, em 2011, a colheita estava em 88%.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

CBOT: grãos fecham a semana com reação "morna" frente ao USDA

Nesta sexta-feira (10), os futuros da soja, do milho e do trigo fecharam o dia de olho nos novos números de oferta e demanda divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). A soja encerrou em alta, com ganhos de dois dígitos, e o milho e o trigo no vermelho.

Soja - Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o último pregão da semana com altas entre 12,50 e 19,75 pontos refletindo os cortes nas projeções para a oferta de soja feitos pelo USDA.

O departamento norte-americano promoveu um ajuste para baixo na produção de soja mundial e dos Estados Unidos, além de reduzir sua produtividade e estimar os estoques do país em 3,13 milhões de toneladas, níveis historica e perigosamente baixos.

A projeção para a safra mundial de soja 2012/13 caiu de 267,16 milhões para 260,46 milhões de toneladas e os estoques mundiais caíram de 55,66 milhões para 53,38 milhões de toneladas.

Além desses cortes feitos pelo USDA, sinais de uma demanda bastante aquecida também contribuíram para o avanço dos preços. Nesta sexta-feira, o departamento reportou a venda de 290 mil toneladas de soja para a China. As importações da oleaginosa pela nação asiática só no primeiro semestre desse ano tiveram aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.

Milho - Na contramão da soja, o milho fechou a semana em baixa. O mercado viu, a princípio, números dentro do esperado e registrou uma reação mais morna aos novos números do USDA depois de uma sessão de boas altas nesta quinta-feira (9), pré-relatório, quando o cereal atingiu o recorde dos US$ 8,49 por bushel. Na sessão desta sexta, as perdas nos principais vencimentos ficaram entre 10 e 18,25 pontos.
Entretanto, assim como no caso da soja, o departamento norte-americano também promoveu uma redução em suas estimativas para produção, produtividade e estoques nos Estados Unidos e, como explicaram os analistas de mercado, trata-se de um boletim, portanto, altista. A produção norte-americana deverá registrar uma baixa de 100 milhões de toneladas, o volume projetado hoje foi de 273,9 milhões contra a estimativa inicial de 365 milhões de toneladas.

Mercado - A reação do mercado ao reporte do USDA foi pouco expressiva, segundo analistas. Porém, essa não é a realidade dos preços, que devem logo voltar a subir. Nesta quinta-feira (9), os grãos registraram boas altas tentando antecipar os números divulgados nesta sexta e esse avanço acabou "limitando" movimentos mais significativos neste pregão.

Segundo explicou o analista de mercado Pedro Dejneka, "o relatório é extremamente altista. O USDA foi obrigado a cortar estimativas de exportação para "fazer a matématica funcionar", pois não tem como mostrar um número negativo de estoques tanto para soja quanto para milho. Ou seja, dados "jogam a realidade na cara do mercado" e o mercado sabe que é preciso racionar. As estimativas de exportação estão muito baixas, mas serão maiores no final das contas. Precisaremos de preços mais altos para racionar o que é preciso racionar", disse.

De acordo com o analista, a reação dos preços foi mais um reflexo do movimento de "compra de boatos e venda de fatos". Sendo assim, o que poderá ser visto até meados de setembro são os futuros tanto da soja quanto do milho testando novas máximas diante do atual quadro de oferta e demanda.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Soja: À espera do USDA, mercado fecha com forte alta na CBOT

À espera dos novos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta sexta-feira, 10 de agosto, os preços da soja dispararam no mercado internacional. O contrato agosto fechou esta quinta-feira (9) altas de mais de 60 pontos e as demais posições com mais de 40 na Bolsa de Chicago. Os futuros do milho e do trigo também terminaram o dia em território positivo, entretanto, os ganhos não foram tão intensos como os da oleginosa.

"O mercado está muito mais preocupado comum relatório altista do que com que com um baixista", disse o Pedro Dejneka, da PHDerivativos. O analista explica que o mercado aproveitou as recentes baixas para comprar antes da divulgação do reporte desta sexta. Caso se confirme altista, esse boletim poderia trazer "prejuízos" a quem espera números que possam pressionar negativamente o mercado para aproveitar preços menores.

Por conta da severa quebra de safra que os Estados Unidos irão registrar nesta safra, os traders aguardam esses dados oficiais com bastante ansiedade e a busca, a cada pregão, é por um melhor posicionamento antes da divulgação. Segundo analistas, os participantes do mercado ainda não têm a dimensão exata do estrago causado na produção norte-americana e que por isso as altas ainda não foram registradas este ano.

Como explicou Dejneka, o mercado necessita de uma nova faísca para voltar a subir com intensidade e firmeza. Caso esse fôlego não venha do USDA, como diz o analista, há quem afirme que possa vir da demanda nas próximas semanas, que novamente vem se mostrando aquecida. Só nesta quinta-feira, o departamento anunciou a venda de 165 mil toneladas de soja dos EUA para a China. Na segunda-feira (6), o anúncio foi de 106 mil toneladas. Confirmando este cenário, o analista de mercado Glauco Monte, da FCStone, explicou que nos portos americanos os prêmios elevados dão indicação de que os traders ainda não se "assustaram" com os atuais patamares de preços e continuam avançando nas compras.

Além disso, o mercado ainda parece estar antecipando o relatório do USDA estimando expressivos ajustes tanto na produção quanto na produtividade da soja e também do milho. As expectativas de agências internacionais é de que de a colheita de soja seja de 75,8 milhões de toneladas. Sobre a produtividade, o recuo deve ser de 45,92 sacas (40,5 bushels) para 42,17 sacas por hectare (37,2 bushels por acre).


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

MERCADO: SOJA TEM QUARTA TRAVADA E DE PREÇOS NOMINAIS

O mercado brasileiro de soja esteve praticamente parado
nesta quarta-feira. Os vendedores seguem ausentes e, com isso, os preços são
apenas uma sinalização nominal. As expectativas se voltam para o relatório do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na sexta-feira.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 80,00. Na região
das Missões, o preço da saca subiu de R$ 79,00 para R$ 79,50. No porto de Rio
Grande, os preços seguiram indicados em R$ 81,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu em R$ 80,00 por saca. No porto
de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 81,50 por saca, contra R$ 81,00
de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço seguiu em R$ 73,00 por saca. Em
Dourados (MS), a saca fechou em R$ 82,00, contra R$ 81,50 de ontem.

Chicago

Os preços da soja subiram nesta quarta-feira, na Bolsa de Mercadorias de
Chicago (CBOT). Os ganhos foram acelerados no final da sessão, com fundos e
especuladores procurando um melhor posicionamento frente ao relatório de agosto
do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado
na sexta, dia 10.
A expectativa é de que o Departamento corte a projeção para a safra
americana, seguindo a sinalização dos institutos privados. A recente seca
sobre a região produtora americana deverá comprometer o potencial produtivo da
safra americana.
Os contratos da soja em grão com vencimento em agosto fecharam com alta de
24,75 centavos de dólar a US$ 16,30 por bushel. A posição setembro teve
ganho de 23,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 16,00 por bushel.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo teve preço de US$ 500,10
por tonelada, com alta de US$ 8,50. Os contratos do óleo com vencimento em
agosto fecharam a 51,58 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,29 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje na BM&FBovespa com
queda de 0,29%, a R$ 2,0200 para compra e R$ 2,0220 para venda. A divisa oscilou
entre a cotação mínima de R$ 2,0200 e a máxima de R$ 2,0370 durante o
dia.


FONTE: Safras e Mercado.