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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Falta de acordo nos EUA tira fôlego do dólar ante o real


O dólar à vista no balcão voltou à mínima da abertura, de R$ 2,1990 (-0,36%) minutos após o leilão de swap do Banco Central, no qual foi vendido todo o lote de 10 mil swaps com vencimento 5/3/2014, totalizando US$ 497,7 milhões. O mercado segue cauteloso e atento ao desenrolar da novela em torno do orçamento e teto da dívida dos Estados Unidos. 

Às 10h04, o dólar à vista no balcão caía 0,36%, a R$ 2,1990, a cotação da abertura e a mínima registrada. O dólar futuro para novembro perdia 0,27%, a R$ 2,2120. 

Os mercados refletem a apreensão e insegurança mesmo diante de sinais ainda fracos no horizonte de um acordo em torno do orçamento dos Estados Unidos que possa reabrir o governo de Barack Obama. A preocupação com os EUA tira o brilho da perspectiva de crescimento maior na China.

Na agenda do dia, estão o relatório de sobre perspectivas econômicas mundiais do Fundo Monetário Internacional (FMI), às 10h, além de discursos da presidente do Fed de Cleveland, Sandra Pianalto (às 13h25) e do presidente do Fed de Filadélfia, Charles Plosser (13h30), ambos membros não votantes do Fomc. No Brasil, o IGP-DI de setembro subiu 1,36%, de 0,46% no mês anterior.

Na segunda-feira, 7, o dólar terminou cotado a R$ 2,2070 no balcão, em baixa de 0,18%. Uma boa notícia ontem foi a de que, pela primeira vez em 2013, o resultado acumulado no ano da balança comercial ficou no azul. De janeiro até a primeira semana de outubro, o saldo ficou positivo em US$ 246 milhões, resultado de exportações de US$ 183,7 bilhões e importações de US$ 183,5 bilhões.

Nos EUA, o fechamento parcial do governo está na segunda semana ou oitavo dia e, embora investidores ainda acreditem que acordos serão fechados na última hora tanto para aprovar o orçamento quanto para elevar o teto da dívida, o risco de fracasso também é uma carta que segue sobre a mesa. O impasse só deixa mais nebuloso o cenário para a política monetária do Federal Reserve.

"Muitos reconhecem que quanto mais tempo o governo ficar fechado, mais provável é que o Fed postergue a estratégia de saída do QE3", avaliam os economistas do Brown Brothers Harriman, de Nova York, em nota a clientes.

Os democratas americanos estão com uma proposta para que a elevação do teto ocorra antes do dia 17, data limite para que o limite seja atingido, desde que não haja uma moção discordante no Congresso. O assunto será discutido pelos democratas na quinta-feira e, no mesmo dia, o secretário do Tesouro, Jacob Lew, irá depor no Comitê de Finanças do Senado sobre o tema.

Na China, o PIB deve crescer 7,6% no quarto trimestre e pode registrar o mesmo avanço (7,6%) em 2013, disse o Centro de Informações do Estado, órgão de análise do governo, segundo o jornal China Securities Journal. Por outro lado, o índice de atividade dos gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China medido pelo banco HSBC recuou para 52,4 em setembro, frente a 52,8 em agosto, que ainda indica expansão por estar acima de 50. "O crescimento do setor de serviços da China parece estar se estabilizando em um ritmo mais rápido do que no segundo trimestre", disse Qu Hongbin, economista-chefe do HSBC na China.

Às 10h36, o euro virou e subia a US$ 1,3585, de US$ 1,3576 no fim da tarde de ontem. O dólar subia a 97,14ienes, de 96,72 ienes no fim da tarde de segunda-feira, 7. O dólar mostrava mais fraqueza ante as moedas ligadas a commodities: dólar australiano (-0,54%); dólar canadense (+0,09%); dólar neozelandês (-0,28%); rand sul-africano (-0,57%).

Soja MT: Custo de produção teve aumento de 23,03% em relação à safra anterior

O custo efetivo total de produção da safra 2013/14 que está definido teve um aumento em relação à safra passada de 23,03%, sendo a maior elevação anual desde o início do acompanhamento do custo pelo Imea. Desta forma o produtor mato-grossense tem como custo total da lavoura de soja na média de R$2.347,47/ha. Os insumos tiveram uma elevação de 23,15%, puxados principalmente pelo aumento do preço da semente em 41,22%, os defensivos e fertilizantes não ficaram muito para trás, com 22,13% e 20,11%, respectivamente. E com esse custo recorde os produtores estão iniciando a semeadura, porém, com pouca chuva, a semeadura segue em marcha lenta, com evolução semanal de apenas 0,6 p.p., totalizando 1,4% da área. Se comparada com a safra passada, está atrasada em 7,14 p.p., visto que, nesta mesma semana no ano passado já tinham sido semeados 8,6% da área total. A região do médio-norte é a mais atrasada em relação à safra passada, com 12,5 p.p., semeando apenas 1,3% da área total. A região oeste é a mais adiantada com 4,8% da área já semeada. Se fizer um comparativo em área total semeada, nesta safra, até o momento, foram semeados 113 mil ha, no ano passado já haviam sido semeados mais de 670 mil hectares, e o menor área semeada foi na safra 2010/11 quando neste mesmo período tinha sido semeado 96,2 mil hectares. Esse atraso pode dificultar a 2º safra de algodão e milho. 
Fonte: Imea