Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quinta-feira, 5 de julho de 2012

MERCADO: PREÇOS DA SOJA SOBEM NO BRASIL / SACA BATE EM R$ 75 EM PARANAGUÁ

Os preços domésticos da soja apresentaram forte alta na
quinta-feira, acompanhando o desempenho da Bolsa de Mercadorias de Chicago
(CBOT). Com isso, a movimentação melhorou nas principais praças do país,
preferencialmente envolvendo venda futura da nova safra. A disponibilidade de
soja da safra atual segue restrita, dificultando as negociações.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 72,00 para R$ 72,50.
Na região das Missões, o preço da saca passou de R$ 71,00 para R$ 72,00. No
porto de Rio Grande, os preços avançaram de R$ 71,50 para R$ 73,50 por saca.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 69,00 para R$ 72,00 por saca.
No porto de Paranaguá (PR), foi indicado preço de R$ 75,00 por saca, contra
R$ 72,00 de ontem. Em Rondonópolis (MT), o preço passou de R$ 67,00 por saca
para R$ 70,00. Em Dourados (MS), a saca fechou em R$ 71,50, contra R$ 69,00 da
quarta.

Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o complexo soja encerrou as
operações desta quarta-feira com preços em forte alta. O contrato julho
rompeu a barreira de US$ 16,00, batendo nos melhores patamares em quatro anos. O
motivador da alta continua sendo o fator clima. A falta de chuvas e a
temperatura elevada estão obrigando os participantes a adicionar nos preços a
provável redução no potencial produtivo da safra americana.
Após a quebra nas safras do Brasil e da Argentina, a recomposição dos
estoques mundiais da oleaginosa e o alívio no aperto na relação de oferta e
demanda dependiam de uma produção consistente nos Estados Unidos. Diante do
clima desfavorável no Meio Oeste americano, o mercado já está refazendo suas
contas e avaliando a possibilidade de um período mais longo com estoques
escassos, o que vem motivando esta elevação nas cotações.
Os contratos da soja em grão com vencimento em julho fecharam com alta de
54,25 centavos de dólar a US$ 16,26 1/2 por bushel. A posição agosto teve
ganho de 53,50 centavos de dólar, encerrando a US$ 15,83 por bushel.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo teve preço de US$ 465,80 por
tonelada, com alta de US$ 20,20. Os contratos do óleo com vencimento em agosto
fecharam a 54,33 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 1,19 centavo
frente ao fechamento anterior.

Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com queda de 0,14%, a
R$ 2,0220 para compra e R$ 2,0240 para venda. Durante o dia a moeda
norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0140 e a máxima de R$ 2,0390.


FONTE: Safras e Mercado.

Soja lidera ganhos em Chicago e encerra com o vencimento agosto próximo dos US$ 16

O clima quente e seco nos Estados Unidos assola o Corn Belt - cinturão de produção do país - cria um cenário promissor para o mercado de grãos. Nesta quinta-feira, os preços voltaram a explodir na Bolsa de Chicago, com o vencimento agosto da soja, o de mais negociação no momento, caminhando a passos largos para os US$ 16 por bushel. O vencimento novembro, referência para a safra norte-americana, já atingiu os US$ 15 e, fechou cotado a US$ 15,26, com alta de 51,75 pontos. O milho e o trigo também fecharam a quinta-feira com fortes altas de mais de 30 pontos.

O calor intenso e a falta de chuvas persistem. Em vários pontos do Meio-Oeste norte-americano, a sensaão térmica chegou a 42°C e essas condições devem se estender por mais, no mínimo, dois dias. O analista de mercado Pedro Dejneka, da PHDerivativos, nesse momento não é possível colocar um "alvo para os preços pois a situação se agrava a cada dia.

"A cada dia que se passa, o calor e seca continuam danificando as safras. Sem chuvas imediatas, volumosas a abrangentes nos próximos dias, a situação se torna cada vez mais caótica. E pelo que tudo indica, o tão esperado alívio não virá tão cedo", diz o analista.

De acordo com um mapa climático divulgado pelo NOAA, as condições de tempo quente e seco não só devem persistir como devem se intensificar no cinturão produtor até o dia 30 de setembro. Para Dejneka, mesmo que dependa de muita coisa e de informações que vão chegar mais a frente, há a possibilidade de que o milho atinja patamares entre US$ 7 e US$ 10 por bushel, bem como para a soja entre US$ 16 e US$ 18. "Tudo isto é possível sim, vai depender de muita coisa, mas a possibilidade certamente existe para estes preços, até maiores se o mapa acima estiver correto".











Em contrapartida, o analista volta a lembrar da necessidade da extrema cautela diante desse mercado e que há, mesmo neste cenário, possibilidade de baixas durante as negociações. Até que sejam conhecidos os reais impactos desse clima, as "baixas serão compradas".

No mercado interno, os preços da soja acompanham essa explosão das cotações no mercado futuro internacional. Nesta quinta, o valor da soja no Porto de Rio Grande chegou aos históricos R$ 75,00 por saca e fechou o dia a R$ 74,50. Em Paranaguá, o preço ficou em R$ 74. Para a safra nova, o preços chegam a R$ 65. 


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes