Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



quarta-feira, 18 de junho de 2014

Cotação

FECHAMENTO EM 18/06/2014

Dólar R$2,2288(-1,1960%) 
Mínima R$2,2277
Máxima R$ 2,2575
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA SOJA:
Mês Pontos Bushel
JUL14 (+11,2)14,09
AGO14 (+7,4) 13,56
SET14(+6,2)12,50
FECHAMENTO BOLSA DE CHICAGO PARA MILHO:
Mês Pontos Bushel
 Jul 14  (+4,2) 4,43
SET14 (+3,0) 4,37
DEZ14(+1,4)4,41
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE SOJA EM:
L. do Rio Verde: R$ 59,00
Rondonópolis: R$61,00
Alto Garça: R$ 60,00                                                        
Sorriso: R$ 58,00
Itiquira: R$ 61,00    
FECHAMENTO DOS PREÇOS DE MILHO SAFRINHA EM:
L. do Rio Verde: R$15,00
Rondonópolis: R$ 16,00
Alto Garça: R$ 15,50                                                        
Sorriso: R$ 13,50
Itiquira: R$ 15,0o

Fed mantém taxas de juros e reduz estímulos novamente

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,fed-anuncia-corte-de-us10-bi-em-compras-mensais-de-titulos,1514250Em decisão unânime, o banco central dos Estados Unidos - Federal Reserve (Fed) -, manteve as taxas de juros da economia norte-americana inalteradas entre zero e 0,25%, conforme decisão anunciada nesta quarta-feira, 18.
O Fed também anunciou a redução das compras mensais de bônus em US$ 10 bilhões, para US$ 35 bilhões. Com isso, o Fed dá continuidade aos planos de encerrar o programa de estímulo até o fim do ano, como era amplamente esperado.
Segundo o comunicado da instituição, 9 dos 16 membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) veem a taxa de juros em ou abaixo de 2,5% até o fim de 2016.
A maioria dos membros do Fed considera que o primeiro aumento dos juros virá ainda no ano que vem. Por outro lado, o pequeno grupo de dirigentes que apoiam um aperto monetário somente em 2016 passou de dois para três membros.
Após o anúncio das decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), o dólar à vista no balcão acentuou sua queda ante o real. Às 15h28, registrou a mínima do dia, em baixa de 0,84%, a R$ 2,2370.
Entenda. A retirada dos estímulos dos EUA preocupa os países emergentes porque reduz a liquidez internacional e pode trazer turbulências aos mercados financeiros. Diante desse cenário, os BCs dos emergentes subiram suas taxas de juros, num movimento para conter a fuga de capital.
Estes mais de cinco anos de afrouxamento monetário e juro (quase) zero nos Estados Unidos tiveram três fases. Até dezembro de 2013, cerca de US$ 3,8 trilhões foram injetados nos mercados. A primeira fase começou em novembro de 2008. Despejou US$ 1,7 trilhão na economia em dois anos na compra de "investimentos podres" e títulos do Tesouro americano.
De novembro de 2010 a setembro de 2011, a segunda fase aumentou em US$ 600 bilhões a liquidez mundial. Na sequência, começou uma operação de troca de títulos de até três anos por papéis de 6 e 30 anos. O plano foi até junho de 2012 e alcançou volume acima de US$ 400 bilhões.
A terceira fase vigora desde setembro de 2012. Primeiro, instituiu recompras de ativos de US$ 40 bilhões mensais e, depois, subiu a dose para US$ 85 bilhões, que foi gradualmente reduzida até os US$ 35 bilhões anunciados nesta quarta-feira.

Com baixa oferta nos EUA e na América do Sul, soja avança na CBOT.

O mercado internacional da soja está com os olhos voltados para a baixa disponibilidade de soja no mundo e, com isso, voltou a subir na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (18). Há pouco produto nos Estados Unidos e na América do Sul, principalmente no Brasil e na Argentina, onde o ritmo de negócios está lento, com os vendedores retraídos e esperando melhores oportunidades de comercialização.
Assim, depois de perder mais de 20 pontos ontem e o patamar dos US$ 14 por bushel no contrato julho, o vencimento ainda mais negociado, os futuros da oleaginosa parecem retomar o fôlego diante dessa necessidade de se racionar a demanda mundial por soja. No melhor momento da sessão até agora, a primeira posição chegou a bater nos US$ 14,19 por bushel e a subir mais de 10 pontos. 
"O mercado internacional está francamente comprador, mas não tem ofertas, e os investidores resolveram corrigir esses números para cima, com a posição julho em situação mais favorável", afirma o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 
Mercado travado na América do Sul
No Brasil, quem ainda carrega soja da safra velha evita novas vendas à espera de um ganho nas cotações. Hoje, porém, o avanço em Chicago mais o prêmio positivo que tem sido pago nos portos brasileiros - com 18 cents acima do praticado na CBOT para julho e 68 cents para o agosto - têm sido ligeiramente pressionado pela queda do dólar. 
Paralelamente, o fator da taxa de câmbio é o protagonista na decisão dos produtores argentinos. Nesta quarta-feira, vieram à tona notícias sobre o impacto global que a decisão sobre a dívida do país pode ter na economia de uma forma geral. O FMI (Fundo Monetário Internacional) alertou para o risco de um possível default e pede atenção para as decisões sobre a reestruturação dessa dívida. 
Um dos primeiros reflexos desse imbróglio foi o rebaixamento da nota de classificação de risco da Argentina pela agência Standard & Poor's de CCC+ para CCC-. 
Diante desse quadro de incertezas, os sojicultores argentinos, que já vinham desestimulados a vender em função da desvalorização do peso frente ao dólar, se retraíram ainda mais. "O produtor argentino segura sua soja porque não sabe qual o rumo de sua moeda (...) E isso tem trazido um reflexo positivo para o mercado como um todo, porque eles não devem vir para o mercado nos próximos dias vendendo", afirma Brandalizze. 
Números do USDA
Confirmando essa intensidade da demanda ainda bastante forte no mercado internacional, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 140 mil toneladas de soja da safra 2013/14 para destinos não revelados nesta quarta-feira. 
Amanhã, será reportado o novo relatório de exportações semanais e o departamento norte-americano poderá apontar novos volumes de soja comprometidos, mesmo diante de mais de 45 milhões de toneladas já vendidas, enquanto a última projeção da instituição para todo o ano safra é de 43,5 milhões de toneladas. 
O mercado espera, segundo o consultor, que o USDA traga um volume perto de algo entre 100 mil e 130 mil toneladas de soja vendidas para exportação da temporada 2013/14. 
Longo prazo
Apesar desse quadro positivo para as cotações nesta quarta, principalmente no curto e médio prazo, o volume de negócios nesta semana na Bolsa de Chicago tem sido um pouco menor do que o de semanas anteriores, segundo explica o analista Bryce Knorr, do site norte-americano Farm Futures. 
Os fundamentos seguem mantendo a base de sustentação das primeiras posições, porém, com o clima nos Estados Unidos muito favorável ao desenvolvimento das novas lavouras, os contratos mais distantes têm seu potencial de avanço um tanto limitado. 
Segundo Knorr, as últimas previsões climáticas não mostram qualquer ameaça ao bom desenvolvimento da safra 2014/15 até esse momento e, com isso, o mercado busca se manter próximo da estabilidade. São esperadas apenas chuvas mais fortes desde as Grandes Planícies, onde o cultivo de trigo é bastante expressivo, até o Meio-Oeste americano, principal região produtora de soja e milho do país

As exportações de soja das principais carregadores do mundo aumentaram nos últimos dois meses

As exportações de soja das principais carregadores do mundo aumentaram nos últimos dois meses, mesmo após a compra retardado da China, a maior importadora, disse a Oil World.
Os embarques de soja do Brasil, EUA, Argentina e Paraguai somaram 22,25 milhões de toneladas em abril e maio, 6,% superior ao do mesmo período do ano passado, o pesquisador com sede em Hamburgo, disse em um relatório por e-mail. O aumento da procura por parte dos compradores, incluindo a União Européia, Egito, Turquia e Indonésia compensou uma queda de 4,8 % das importações chinesas dos maiores fornecedores durante esses dois meses, de acordo com o relatório.
Os embarques de soja dos quatro países exportadores principais desde a campanha começou em setembro saltou para 82,3 milhões de toneladas até o final de maio, um recorde para esse período de tempo e 27 % maior que no mesmo período do ano passado, disse a Oil World. Mesmo que a compra chinesa abrandou em dois meses prévios entre estoques crescentes, suas importações desde setembro totalizou 54,38 milhões de toneladas, um aumento de 32 % em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o relatório.
"Crushings soja e exportações líquidas dos quatro principais países fornecedores - EUA, Brasil, Argentina e Paraguai - apresentaram um aumento espetacular até agora nesta temporada", disse a Oil World. "Isso foi necessário para satisfazer o invulgar mente forte crescimento nos requisitos de importação mundo."
Futuros de soja na Chicago Board of Trade, o benchmark global, caíram cerca de 5 % no ano passado em meio a perspectivas de recorde de produção global.
As importações chinesas
 ”As importações de soja da China pode aumentar em junho para até 7,5 milhões de toneladas, um registro próximo” e acima de 6,9 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado, disse a Oil World. Isso se compara com compras combinadas de 14,04 milhões de toneladas em abril e maio, ante 14,75 milhões de toneladas do ano passado.

As exportações de óleo de soja dos quatro países de envio top subiu para 4,486 milhões de toneladas de outubro a maio, 5,2 % maior do que no ano anterior, disse a Oil World. Compras da Índia saltaram 88 % para 1,279 milhões de toneladas, tornando-se o maior importador do mundo. Irã, normalmente um grande comprador de óleo de soja, não importou qualquer durante abril e maio, em meio os grandes estoques e preços atraentes para o óleo de girassol concorrente. Compras por China e Egito também foram consideravelmente reduzido recentemente de acordo com o relatório.