Jesus

APOIO NA COMERCIALIZAÇÃO DE SOJA, MILHO, SORGO E TODOS OS PRODUTOS AGRÍCOLAS.

Obrigado Senhor por guiar minha vida na direção dos caminhos que preparaste para mim.



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Crise financeira volta ao foco e grãos recuam na Bolsa de Chicago

O mercado de grãos enfrenta mais um dia de baixas nesta terça-feira. Os futuros da soja, do milho e do trigo operam em baixa no pregão noturno de hoje sentindo o nervosismo que voltou ao mercado financeiro e também o temor sobre uma desaquecimento mais expressivo da demanda.

Às 10h20 (horário de Brasília), a soja operava com baixas de pouco menos de 1 ponto em seus principais vencimentos. O maio/12 - referência para a safra brasileira - era cotado a US$ 11,35 por bushel, recuando 0,75 ponto. No milho, os contratos mais próximos perdiam mais de 7 pontos, com o dezembro valendo US$ 5,74 por bushel. Os futuros do trigo perdiam entre 5 e 8 pontos, com o dezembro valendo menos de US$ 6 por bushel.

Ontem, a agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgou um alerta de que poderia rebaixar a nota de vários países da Zona do Euro, inclusive a França e a Alemanha. Esse anúncio "sem precedentes" interrompeu o rally de alta iniciado pelas bolsas de valores na semana passada e já está sendo refletidos nas commodities agrícolas.

Em uma notícia da agência Reuters,o diretor de uma corretora japonesa afirmou que "há alta expectativa no mercado por acontecimentos positivos na reunião de líderes europeus nesta semana, e se houver qualquer indício de que as decisões estejam sendo adiadas, isso terá consequências muito negativas para o mercado."

Demanda - A desaceleração da demanda por produtos dos Estados Unidos também preocupa o mercado futuro de grãos. No mês passado,um índice de gerência das compras de indústrias chinesas recuou. "Há evidências de que a demanda da China estaria se desacelerando. Alguns apostam em uma redução nas compras de soja, com menor consumo de carne de porco e, consequentemente, menores compras de milho", disse o analista de mercado William Adams.

Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de registro de inspeções semanais informando números historicamente baixos para a soja e para o milho, o que também pesa sobre os preços, uma vez que poderia ser uma confirmação desse desaquecimento da procura pelas commodities dos EUA.


Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

ECONOMIA: DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA É PASSAGEIRA, AFIRMA MANTEGA

A desaceleração da economia brasileira no terceiro
trimestre deste ano é "passageira", causada em parte pelas medidas de
contenção das pressões inflacionárias adotadas pelo governo brasileiro no
final do ano passado e ao longo deste ano, que tiveram seu auge seis ou sete
meses depois de sua adoção, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, há
pouco, ao comentar os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados hoje pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o ministro, no último trimestre do ano será possível voltar a
acelerar a economia, com a reversão dessas medidas, e estímulo ao investimento
e ao crédito, com redução dos juros. Porém, sem flexibilizar o rigor fiscal
adotado este ano.
O setor industrial é o que mais influenciou para a estagnação da
economia brasileira no terceiro trimestre, apontou o ministro, o que indica que
esse setor da economia é o mais afetado pela crise financeira internacional.
Por outro lado, Mantega comemorou o superávit comercial do País, auxiliado por
um câmbio mais favorável aos exportadores, com forte participação do setor
agropecuário, e o desempenho do varejo. "As vendas ao varejo estão crescendo
no País. Uma parte dessas vendas é feita por importados, mas o peso das
exportações aumentou. Temos um resultado de balança melhor que o esperado",
afirmou.
Sobre os investimentos no País, Mantega afirmou que a desaceleração no
ano também é um reflexo das medidas adotadas pelo governo para conter a
demanda e as pressões inflacionárias, mas comemorou o patamar de 20% do PIB em
investimentos.
O IBGE divulgou hoje que o PIB brasileiro ficou estagnado no terceiro
trimestre de 2011 em comparação ao trimestre anterior, com valor corrente de
R$ 1,046 trilhão. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o PIB
avançou de 2,1%. No ano, a expansão da economia brasileira acumula alta de
3,2% e, nos 12 meses encerrados em setembro, a alta é de 3,7%.

FONTE: As informações são da agência Leia.